Então, pessoal, essa semana resolvi testar se o tal Relógio Bentley vale mesmo todo esse dinheiro. Sabe quando a gente vê aquela marca chique e fica na dúvida se é só nome ou se presta de verdade? Pois é, eu caí nessa tentação.
Decidindo comprar
Fui na loja cheio de esperança. O vendedor veio me mostrando uns Bentley com cara de milionário, mas eu tava focado no modelo mais básico deles. Quando perguntei o preço, quase engasguei: R$ 8.500 num relógio! Só dei um sorriso amarelo e falei “deixe eu pensar”. Fiquei três dias remoendo isso, até que minha esposa disse: “Compra logo pra parar de sofrer!”. Aí enfiei o cartão na máquina e fiquei com aquela sensação de “será que fiz besteira?”.
Testando na prática
Nos primeiros dias foi só amor:
- O visual é bruto demais – Todo mundo parava pra elogiar, até o porteiro do prédio ficou babando
- Parece tanque de guerra – Deixei cair no banheiro sem querer e nem arranhou
- Nunca atrasa – Fiquei duas semanas comparando com o celular e diferença zero
Mas aí veio a parte ruim…
O lado feio da coisa
Depois de um mês usando todo dia:
- Tá achando que pulei de paraquedas? – Trocar a bateria custou R$ 420! O relojoeiro disse que “peças originais” são essa fortuna
- Bandido adora – Tive que esconder o pulso no metrô, a mina do meu lado gritou “nossa, Bentley!” e eu quase infartei
- Pesado que só – Depois de 8 horas de trampo, meu pulso tava dormente. Nem dá pra esquecer que tá usando
Minha conclusão
Resumo da ópera: vale a pena só se você tem dinheiro pra queimar. Pra quem quer status e não liga pra gastar, é perfeito. Mas pra mim, trabalhador que suou pra comprar? Não compraria de novo. O meu vai ficar na gaveta pra usar em casamentos e enterros. Quer um relógio durável? Compra um Seiko. Quer ostentar? Junta mais grana e vai de Rolex. Bentley fica no meio termo – chama atenção mas não é o top do top.
Se tá pensando em comprar, encara como pagar por um acessório de luxo, não como investimento. Eu mesmo ainda tô me sentindo meio trouxa, mas pelo menos sirvo de exemplo pra vocês!
