Hoje acordei com uma dúvida doida na cabeça depois de ouvir “Lovefool” no rádio: quem é essa Nina Persson mesmo? Só sabia que ela era a voz dos Cardigans, e pronto. Aí resolvi meter a mão na massa pra descobrir a história toda dessa sueca. Bora contar como foi.

Primeiro, peguei meu cafézinho quente e sentei no sofá com o notebook. Joguei “Nina Persson história” no buscador, mas achei só coisas rasas tipo “cantora da banda Cardigans” sem detalhes. Fiquei frustrado, queria saber mais da pessoa, como ela começou, essas coisas…
Resolvi mudar de tática: fui direto em sites de música velhos usando o Arquivo. Que quebra-galho! Achei uma entrevista antiga dela de 1998 onde ela soltou um: “antes dos Cardigans, eu era tímida pra cantar em público”. Isso foi a chave!
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Partindo desse treco, comecei a montar o quebra-cabeça:
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Rastreie as primeiras apresentações dela na Suécia – showzinhos péssimos em barzinhos de Jönköping
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Descobri que o nome “The Cardigans” veio de um troço aleatório: os caras curtiam filme francês Godard (sim, nem faz sentido haha)
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Baixei até um PDF de um fanzine sueco de 1994 falando como “os olhos gelados da vocalista assustam” – cópia manchada, tive que aumentar a fonte pra ler direito
A parte mais complicada foi a carreira solo dela pós-Cardigans. Quase ninguém fala do álbum “Animal Heart” de 2014! Tive que garimpar blogs independentes russos (sim, russos!) que traduziram entrevistas que ninguém mais tinha. Passei duas horas decifrando com o tradutor automático travando toda hora.
E a reviravolta? Quando achei um podcast em sueco onde ela confessou que quase largou a música em 2001 por causa de crise criativa. Meu queixo caiu! Essa mulher tinha medo de não ser boa o suficiente depois de “Lovefool” bombar. Anotei tudinho no meu bloquinho amassado.
No final da tarde, juntei tudo que aprendi: da infância no interior da Suécia aos projetos paralelos tipo A Camp. Fiz uma linha do tempo no papel de parede – parecia cena de investigador de filme policial haha! A cereja do bolo? Descobrir que ela compôs a trilha de um filme indie norueguês em 2020 que só estreou em três cinemas.
Agora vendo tudo organizado, bateu aquela satisfação. Nina não é só a voz dos Cardigans: ela sobreviveu à fama mundial, passou por altos perrengues criativos e inventou moda sozinha. Quem diria que meu dia começaria na dúvida e terminaria com o poder do Archivo + tradutor ruim né? Vida de blogueiro poeirento é isso aí!
