Olha, vou contar como eu me enrolei pra escolher tecido pra fazer rasteirinha fofa de bebê. No começo achei que era só pegar qualquer coisa macia, mas que nada! Foi uma novela.

A ideia inicial
Comecei querendo fazer aquelas sapatilhas com laço que todo mundo posta no Instagram. Pensei: “ah, vou comprar uns retalhos baratinhos no bairro”. Peguei cetim brilhante porque parecia bonito nas fotos.
O desastre do primeiro teste
Quando fui costurar, deu ruim total! O cetim escorregava da máquina igual sabão molhado. Acabei fazendo umas costuras tortas que pareciam zigue-zague bêbado. E pior: quando coloquei no pezinho de gude da minha sobrinha, em duas horas o tecido já tinha fios puxados.
Meu choro foi real:
- Bebê mexeu o pé → tecido enroscou no dedinho
- Lavou uma vez → ficou todo amarrotado
- O laço desmanchou → parecia chiclete mastigado
A fase das experiências
Fui testando tudo quanto é tecido que tinha aqui em casa:
Algodão comum:

- Bom: fácil de costurar
- Ruim: depois de molhar com babadeira, ficou duro como tábua
Malha fina:
- Bom: super confortável
- Ruim: esticou tanto que o sapato virou chuteira
Moletom:
- Bom: quentinho e macio
- Ruim: acumulou tanto pelo que parecia um coelhinho
A descoberta que salvou
Até que minha vizinha costureira me deu um pedaço de malha de algodão com elastano. Meu mundo mudou!
Como foi:
- Cortei o molde → o tecido não desfiou
- Passei na máquina → não embaracei a linha
- Fiz o laço → ficou firme mas flexível
Teste final com minha sobrinha:

- Pisou em suco → lavou e voltou ao normal
- Arrastou no chão → zero desgaste
- Dormiu com o sapato → pé sem marca vermelha
Resumo da ópera: depois dessa novela toda, malha de algodão com elastano virou meu material oficial. É macia, resiste à máquina de lavar e não aperta o pezinho gordinho. Agora só falta convencer as mães que sapato de bebê precisa ser confortável, não só bonito pra foto!