Minha jornada pra domar esse cabelo de leão
Comecei na sexta-feira passada com o cabelo parecendo uma juba de leão depois da chuva. Olhei pro espelho e falei: “Chega dessa vida, vou testar tudo que existe até achar um shampoo bom pra esse frizz infernal”. Peguei o salário, meti os pés na farmácia e encasquetei três maracas diferentes.

A fase das compras desesperadas
Primeiro comprei aquele shampoo roxinho famoso de garrafa roxa. Paguei R$70 conto achando que ia resolver a vida. Dinheiro indo embora que nem água. Depois peguei um amarelo da prateleira de promoção por R$20, pensei “vai que é minha alma gêmea”. Por último, aquela marca branca que minha vó usa, baratinha, nem cheguei a olhar o preço direito.
Teste número 1: O tal do roxo
- Dia 1: Lavei na sexta, senti o cabelo super pesado. Cheiro gostoso, mas.
- Dia 2: Acordei com cabeça igual esponja de aço molhada. Frizz pior que antes. Até tentei secar com difusor e ficou parecendo um ninho de passarico.
- Dia 3: Voltei pro boné pra esconder esse desastre. R$70 jogados no lixo.
Parte dois: Shampoo baratinho
Segunda-feira lavei com o amarelo. Esfreguei com força na raiz achando que ia dar certo. Resultado? Meu cabelo virou palha de aço, arrepiado da testa até a nuca. Até minha sobrinha riu. Parecia que tinha tomado choque. Pior de tudo: depois de duas horas, oleosidade demais na raiz, fedendo a química barata. Horror total.
Terceira tentativa: A cartada da vó
Na desesperança, usei o potão branco genérico hoje cedo. Nem esperança tinha. Coloquei uma colherada no cabelo molhado e esfreguei pouco, assim leve. Rinsei até sair tudo. Surpresa: meu cabelo secou naturalmente e ficou macio, sem aquele volume radioativo. O frizz não sumiu 100%, mas diminuiu uns 70% comparado aos outros.
Depois de quase 10 dias testando produtos caros e cheios de nome, a solução tava no fundo do armário da minha avó. Moral da história? Às vezes gastamos rios de dinheiro à toa. Sábado vou no salão só pra mostrar essa descoberta pro meu cabeleireiro. Se ele rir, já sei qual shampoo não recomendar pra ninguém.