Então, hoje eu quero falar pra vocês sobre um trem que me pegou forte nos últimos meses: relógios, e mais especificamente, aquele tal de Patek Philippe Aquanauta. Tudo mundo diz que é maneiro, né? Aí eu fiquei naquela: qual será o melhor modelo desse Aquanauta pra mim? Resolvi me enfiar nesse mundo e ver com os próprios olhos.
Comecei do zero, claro. Primeira coisa: descobrir o que diabos era um Aquanauta. Google pra tudo, fóruns, vídeos… aquele monte. Percebi que tem uns modelos mais conhecidos, mas também outros que a galera fala menos. A ideia principal deles é ser mais esportivo, mais “relaxado” que o Nautilus, pra usar no dia a dia sem frescura.
Mas aí chegou a hora da verdade: os preços. Meu amigo, salgado não é nem palavra. Acho que engasguei com o café quando vi os números. Isso é coisa pra outro nível de bolso, sério. Mas, sabe como é né, a curiosidade falou mais alto e eu fui em frente na pesquisa.
Aí, depois de ler muito papo de colecionador, resolvi focar em dois que pareciam mais alcançáveis (entre aspas gigantes!) e mais populares pra entender a diferença:
- O 5167A: Esse é o básico do básico, o que todo mundo conhece. O cara que começou a fama do Aquanauta. Feito em aço, caixa de 40mm, pulseira emborrachada daquelas que parecem confortáveis.
- O 5168G: Esse é o maior, de 42mm. E aí vem o pulo do gato: é feito em ouro branco. Branco! Só o material já muda tudo.
O próximo passo foi crucial: colocar as mãos neles! Fui em umas lojas especializadas, pedi pra ver, pra experimentar. Não é todo dia que se coloca um Patek no pulso, então aproveitei cada minuto.
Minha experiência na pele:
- 5167A (Aço): Coloquei primeiro. Cara, leve pra caramba! A pulseira de borracha é gostosa mesmo, confortável. O tamanho de 40mm encaixou bem no meu pulso, nem grande demais, nem pequeno. A cor do aço é mais discreta, mais “praia”, sabe? Mas não tira a elegância do troço. Parece aquele relógio que você bota e não tira mais.
- 5168G (Ouro Branco): Aí o bicho pegou. Quando peguei ele, a sensação de peso e solidez já é diferente. Muito mais substância. O tamanho de 42mm realmente se nota mais no pulso. E o ouro branco… meu irmão, o brilho é outra história. Mesmo parecendo prateado, tem um “algo” a mais, um luxo silencioso. Pode até não gritar “ouro”, mas a densidade e o acabamento gritam qualidade. O azul do mostrador desse em particular me pegou também.
Depois de ficar um tempão comparando os dois no pulso, tentando imaginar usando no dia a dia, cheguei a algumas conclusões práticas:
- Pra mim, o 5167A (o de aço) ganhou. Por quê? Tá, o de ouro é lindo, é imponente, é luxo puro. Mas pra usar de verdade, todo santo dia? O peso a mais do ouro, principalmente naquele tamanho de 42mm, começou a cansar só de ficar uns minutos com ele. Já o de aço, 40mm, sumiu no pulso de tão confortável. A vibe é mais descomplicada, e pra mim que curto um estilo mais pé no chão, fez mais sentido. Sem contar o preço, que apesar de surreal, é menos surreal que o do ouro branco.
- O 5168G me impressionou muito. Se eu tivesse grana pra torrar e quisesse um negócio mais “dressy” sem deixar de ser esportivo, ou pra usar em ocasiões especiais, esse seria meu cara. O ouro branco passa uma elegância discreta, mas profunda. Mas pra bater ponto, pra correria? Pra mim, o peso e o tamanho atrapalhariam.
Resumindo a ópera: se eu fosse escolher UM pra chamar de meu hoje, pra viver junto, seria o 5167A. O de aço, básico, confortável, clássico do Aquanauta. Ele representa a essência desse modelo pra mim: relógio esportivo de alta qualidade, feito pra ser usado. O de ouro branco é lindo, é ambicioso, mas é outro patamar de presença e de… investimento. Caberia na coleção, mas não seria meu único cavalo.
Essa foi minha caçada pelos Aquanautas. Não é uma escolha fácil, mas colocar na mão e no pulso é essencial. Cada um é um mundo. Boa sorte na escolha de vocês!
