Pois é, pessoal, hoje resolvi mergulhar de cabeça nesse mundo de relógios antigos e quase que eu meto os pés pelas mãos. Como tava cheio de dúvida, parti pra prática mesmo – afinal, teoria sem ação não salva ninguém, né?
Tentando achar meu primeiro Seiko vintage
Primeiro, fui igual barata tonta olhando anúncios na internet. Vi uns Seiko 5 lindos por preço camarada, quase comprei um quadradão estiloso dos anos 70. Mas aí lembrei: tem que ver o movimento, não adianta só ser bonitinho. Peguei a lupa do meu avô (aquela de ver selo de nota) e examinei umas fotos super zoomadas. Vi que o mostrador tava todo mosqueado e ponteiro torto – treta na certa!
Aprendendo na marra com os cascas-grossas
Meti o pé num fórum de colecionadores e perguntei na humilde: “Qual o melhor Seiko pra iniciante?”. Os velhacos deram a dica de ouro: foca no Seiko 6309 da década de 80. Disse que é tanque de guerra, peça fácil e preço honesto. Melhor ainda? Achar um que a caixa original esteja pouco riscada e a lua crescente do fundo visível – sinal que não sofreu muito retoque.
-
Checklist rápido que montei:
- Aperta os botoes laterais pra ver se trava firme (se tremer, foge!)
- Pede vídeo do relógio funcionando – ouvindo o tique-taque sem engasgo
- Compara o mostrador com fotos de modelos originais (mercado cheio de réplica)
- Anéis de luminossidade verdes ou marrons? Pode ser velhice natural. Azul? Chance de retoque!
Quando encontrei um 6309 de 1983, quase pulei! O vendedor até mostrou vídeo do ponteiro dos segundos andando redondinho. Chegou aqui com cara de guerreiro arranhado mas funcionando que nem foguete. Até troquei a pulseira por uma de couro simples – agora o bichinho vive no meu pulso todo santo dia!
Resumindo a treta: começa com modelo robusto, testa tudo por vídeo antes e não tem medo de relógio com marcas de história. Vintage bom é aquele que sobreviveu às pancadas da vida!