Hoje resolvi testar fazer sacolinhas personalizadas pra vender na feira, e gente, foi uma aventura cheia de perrengues! Tô compartilhando tudinho aqui pra vocês não caírem nas mesmas furadas que eu.

Primeiro passo: juntar a tralha toda
Fucei a casa toda atrás de material: retalho de tecido que tava encostado desde 2020, linha colorida, tesoura manchada de tinta e uma régua emprestada da vizinha. Erro número 1: achei que dava pra usar qualquer pano velho. Quando fui cortar, o tecido desfiava igual papel molhado!
Hora do desespero criativo
Peguei o molde que baixei na internet (aquele PDF que nunca imprime no tamanho certo) e tracei no tecido com giz de costura. Só que o giz sumiu no meio do trabalho e tive que usar caneta esferográfica – resultado: mancha roxa eterna na sacola!
- Cortei duas partes iguais pra frente e verso
- Recortei duas tirinhas pra alça
- Tinha esquecido como faz ponta na sacola – assisti 3 vídeos no meio do processo!
O massacre da máquina de costura
Coloquei os panos com direito aviados juntos e enfiei na máquina. Pânico total: a linha inferior enrolou no carretel, o pé de botina pulou e fiz uma costura ziguezague que parecia cólica menstrual! Tive que desmanchar tudo e recomeçar com linha nova.
Quando finalmente acertei a costura reta, percebi que tinha costurado as alças por dentro da sacola. Quase joguei o projeto pela janela nessa hora!
Revelação das sacolas mutantes
Depois de 4 horas de suor (e algumas lágrimas), eis que nascem minhas criaturas:

- Uma sacola com alças de tamanhos diferentes – esquerda 30cm, direita 45cm
- Outra com estampa de girafa virada de cabeça pra baixo
- A “melhor” de todas: costura tão torta que fica em pé sozinha como vaso decorativo!
Conclusão amarga: minha irmãzinha de 8 anos disse que pareciam “enfeite de árvore de Natal ruim”. Mas na feira? Vendí todas por R$ 5 cada em 10 minutos! Moral da história: as pessoas compram qualquer coisa barata e feia, mas na próxima vou gastar em tecido decente!