Primeiro Passo: Decidir o Cantinho Perfeito
Bom, minha jornada começou aqui no quintal mesmo. Fiquei olhando pro espaço vazio perto do muro, aquele cantinho que só pegava mato antes. Pensei: “É ali! É perfeito pra minha hawaiana.” Meu objetivo era ter uns pés saudáveis, sem gastar rios de dinheiro. Limpei tudinho: tirei pedras, restos de obra, aqueles tocos de madeira que atrapalhavam. Raspei o chão até ficar bem lisinho com uma enxadinha velha que tenho. Capricho no básico, né?
Mão na Massa: Preparando a Terra
Aí, vem a parte crucial que muita gente pula. A terra aqui é meio dura, sabe? Aquela coisa fraca. Fui lá e comprei uns sacos de terra vegetal boa e um pacote daqueles estercos curtidos, de frango mesmo, não inventei moda. Misturei tudinho na proporção tipo dois de terra pra um de esterco. Enchi os buracos que fiz, que eram mais ou menos de 30cm de largura e outros 30cm de fundura, um pra cada pé. Deixei um espaço bem gordo entre eles, tipo um metro, pra planta poder crescer à vontade. Não pode ser egoísta com espaço!
Plantio: A Hora da Verdade
Peguei as mudinhas que comprei na feira do bairro mesmo. As folhas estavam verdinhas, firmes, sem bichinho. Chegou a hora de botar a mão na terra de novo. Fiz um buraco menor bem no centro de cada cova que tinha preparado antes. Coloquei a muda com muito, MUITO cuidado pra não quebrar as raizinhas frágeis. Apertadinha leve em volta do caule pra firmar. Reguei na hora, um bom balde de água pra cada muda, pra terra assentar e hidratar. Fiz isso bem no comecinho da manhã, antes do sol ficar bravo.
Cuidados Diários: Pô, Plantinha Vive de Carinho
Daí pra frente, foi ritual. Todo dia, cedinho: dava uma olhada geral. Sentia a terra com o dedo: se tava seca, regava. Mas regar não é afogar, viu? É molhar devagar, direto na raiz. Fiquei de olho nas folhas. Quando vi uns bichinhos minúsculos (pareciam pulgões), fiz aquela calda caseira com fumo de rolo e água que minha vó ensinou. Borrifei um dia sim, outro não, por uns dias. Funcionou! Quando as plantas já estavam maiores, por volta de uns dois meses, resolvi dar uma ajudinha. Comprei um NPK simples, desses mais baratos, e segui a risca a quantidade mínima que tava no pacote. Misturei direitinho na terra ao redor, sem jogar em cima da planta, claro.
Colheita: A Recompensa Suada!
Bom, depois de muita paciência (acho que uns cinco meses pra valer), chegou a hora mais gostosa. Os abacaxis estavam douradinhos, firmes, e aquele cheiro doce no ar? Impossível errar. Segurei o fruto firme pela base, e com uma faca boa, cortei o cabinho. Lavei tudinho na mangueira e a primeira fatia… nossa. Doce, suculento, ácido na medida. Parecia até mais gostoso porque veio do meu suor! Agora minha pequena horta no fundo do quintal tá rendendo fruto. Próxima meta: um espaço maior!