Olha, vou te contar como foi essa minha história com o tal do Audemars Piguet. Não é que eu tenha um, longe disso, mas passei um bom tempo ‘namorando’ a ideia, pesquisando, sabe como é?

Tudo começou por acaso, vi uma foto em algum lugar, nem lembro onde. Aquilo chamou minha atenção. Pensei: “Que relógio diferente é esse?”. Aí já viu, né? A curiosidade bateu forte. Fui pesquisar o nome: Audemars Piguet. Nunca tinha ouvido falar direito, pra ser sincero.
Aí começou a saga. Passei horas vendo modelos, principalmente aquele famoso, o Royal Oak. Cara, aquele design octogonal, os parafusos aparentes… confesso que achei sensacional. Tem uma presença, um negócio diferente do que a gente tá acostumado a ver por aí. Fui cavando mais fundo, vendo a história da marca, como eles fazem os relógios, todo aquele papo de trabalho manual, tradição suíça. É impressionante o nível de detalhe, o cuidado que eles dizem ter.
Fiquei fascinado com a mecânica, aqueles mecanismos minúsculos funcionando em perfeita harmonia. Mesmo não entendendo bulhufas de relojoaria, dava pra sacar que era algo especial. Vi vídeos do processo de fabricação, a paciência dos relojoeiros. É arte, não tem outro nome.
Mas aí a gente cai na real, né?
Uma coisa é admirar a beleza e a engenharia, outra é pensar em ter um. Fui dar uma olhada nos preços. Bom, digamos que não é exatamente um troco de bala. É um investimento pesado, muito pesado. E não para por aí.
Comecei a ler relatos de quem tem. Descobri que a brincadeira não acaba na compra. A manutenção… nossa senhora! Parece que custa uma pequena fortuna e leva um tempão. Tem a questão da disponibilidade também, não é só chegar na loja e levar. Tem fila de espera, todo um processo.

Parei pra pensar: “Eu realmente preciso disso?”. É um objeto incrível, símbolo de status e tudo mais, mas comecei a pesar as coisas. Será que faz sentido pra minha realidade? Pra minha rotina?
Hoje em dia, olho diferente. Ainda acho os relógios Audemars Piguet espetaculares, verdadeiras obras de arte de pulso. Admiro quem tem e curte. Mas pra mim? Acho que ficou mais no campo da admiração distante mesmo. Entendi que é um universo muito específico, pra um público muito específico.
Então, minha ‘prática’ com o Audemars Piguet foi mais essa jornada de descoberta, de pesquisa e, no fim, de colocar os pés no chão. Aprendi um bocado sobre relógios e sobre o que realmente valorizo. E tá tudo bem, continuo achando eles bonitos nas fotos!