Então, essa história da Elsa Peretti, a designer. Sabe como é, né? Às vezes a gente topa com umas coisas meio sem querer.

Eu comecei a reparar numas peças por aí, umas joias, sabe? Umas pulseiras meio orgânicas, uns colares com um coração diferente, vazado. Coisa fina, mas com um jeito… sei lá, natural. Não era aquele brilho todo cheio de pedra, era mais a forma, o jeito que o metal se curvava.
Como que eu fui atrás disso?
Primeiro, fiquei curioso. Vi uma amiga usando um pingente e perguntei. Ela falou o nome, “Elsa Peretti”. Nunca tinha ouvido falar, pra ser sincero. Aí já sabe, né? Fui dar uma fuçada.
- Comecei olhando umas fotos na internet. Busquei pelo nome dela, vi um monte de coisa.
- Percebi que muita coisa era de prata. Gosto de prata, tem um brilho mais discreto.
- Achei interessante as formas. Umas pareciam ossos, outras lembravam gotas d’água, feijões… Coisas da natureza mesmo.
- Tinha também umas peças pra casa, tipo vasos, tigelas. Mesmo estilo simples, elegante.
A Sensação que Fica
O que me pegou mesmo foi a simplicidade. Não era um design complicado, cheio de firula. Era uma linha, uma curva, e pronto. Mas tinha uma força danada naquilo. Passava uma sensação de fluidez, de movimento. Era chique sem ser ostentação, sabe?
Lembro de ter visto uma pulseira específica, aquela que parece um osso envolvendo o pulso, a “Bone Cuff”. Pensei: “Caramba, que sacada genial”. É uma peça grande, marcante, mas ao mesmo tempo se encaixa tão bem no corpo, parece que faz parte.

Depois fui lendo umas coisinhas sobre ela. Descobri que ela trabalhou muito tempo com a Tiffany & Co., o que explica onde eu já tinha visto algumas coisas sem saber quem tinha feito. Ela era italiana, viveu um tempão na Espanha, e parece que essa vivência toda influenciava o trabalho dela.
Não sou nenhum especialista em design, longe disso. Mas o processo foi esse: vi algo que chamou a atenção, fui atrás por curiosidade, comecei a reparar nas formas, nos materiais, na sensação que passava. E acabei descobrindo o trabalho de uma pessoa que tinha um olhar muito único pras coisas simples.
No fim das contas, o que ficou pra mim foi isso: como uma forma simples, inspirada na natureza, pode ser tão poderosa e elegante. Foi um jeito diferente de olhar pra joia, não só como um enfeite, mas como uma pequena escultura pra usar no dia a dia.