Olha, vou te contar uma coisa. Eu tava meio de saco cheio das mesmas coisas de sempre, sabe? Aqueles acessórios que todo mundo tem, tudo igual, sem graça. Chaveiro, capinha de celular, até coisa pra mesa do escritório… parecia que tudo saía da mesma fábrica sem personalidade.

Eu queria algo diferente, algo que tivesse uma cara mais… sei lá, inovadora, que mostrasse um pouco de quem eu sou. Cansei do básico. Aí eu pensei: “Quer saber? Vou atrás disso aí, vou fuçar até achar algo que me chame a atenção de verdade.”
Minha caçada por originalidade
Comecei minha busca. Fui naquelas feirinhas de artesanato que aparecem fim de semana na praça, sabe? Muita coisa legal, feita à mão, mas ainda não era bem o “inovador” que eu tinha na cabeça. Olhei em tudo quanto é canto na internet também, mas sem clicar em anúncio, só pesquisando ideias, vendo o que o pessoal de design andava inventando por aí.
Vi umas coisas bem doidas! Umas carteiras feitas com material reciclado que pareciam outra coisa, uns suportes de celular que se dobravam de jeitos malucos, uns organizadores de cabo que eram umas esculturas pequenas. Foi aí que a ficha caiu: o inovador não precisava ser tecnológico, podia ser no material, no formato, na função inesperada.
Colocando a mão na massa (ou quase)
Fiquei empolgado com umas ideias de organizadores de mesa feitos com… concreto! Achei genial a mistura do bruto com uma coisa útil pro dia a dia. Pensei: “Será que eu consigo fazer algo parecido?” Não exatamente igual, claro, mas com essa pegada.
Aí começou a minha aventura de verdade:
- Primeiro, fui atrás de um molde. Peguei umas caixinhas de plástico que eu tinha em casa, daquelas de comida mesmo.
- Comprei um pouco de cimento (não achei concreto fácil em pouca quantidade) e areia. Misturei ali na varanda mesmo, aquela sujeirada básica.
- Tentei fazer um porta-lápis e um apoio pro celular. A primeira tentativa? Um desastre! Ficou tudo torto, esfarelando.
- Mas sou teimoso. Pesquisei mais um pouco, vi que tinha que acertar a proporção da água e do cimento. Tentei de novo.
- Dessa vez, com mais calma, a coisa começou a tomar forma. Desenformei depois de uns dias e… não é que ficou bacana? Rústico, pesado, diferente de tudo que eu já tive.
Lixei um pouco pra dar um acabamento melhor, tirei as rebarbas. Não ficou perfeito, longe disso, mas era exatamente o que eu queria: algo com design diferente, feito por mim (ok, inspirado, mas feito!).
Agora meu porta-lápis de cimento tá aqui na mesa, e o apoio de celular também. Pode não ser a coisa mais “high-tech” do mundo, mas pra mim, é super inovador. E o melhor? Fui eu que me mexi pra fazer acontecer, desde a busca pela ideia até sujar as mãos. Foi um processo legal, de verdade.