Então, gente, outro dia desses eu tava dando aquela geral no armário, sabe como é? Acaba achando coisa que nem lembrava mais. E não é que eu achei um macacão meu, bem antigo? Branquinho, de algodão, mas coitado, tava todo amarelado em algumas partes, meio encardido já de ficar guardado.

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Pensei logo em jogar fora, mas aí me deu uma dó. Ele ainda tava inteirão, o tecido bom. Fiquei matutando o que fazer. Aí me veio a ideia: tingir o bicho! Nunca tinha feito isso direito, só umas experiências meio tortas na adolescência. Mas pensei: “Pior do que tá não fica, né?”.

Lá fui eu na loja de armarinhos. Fiquei um tempão olhando as cores de tinta pra tecido. Tinha um monte! Acabei escolhendo um verde musgo. Achei que ia disfarçar bem qualquer mancha antiga e dar uma cara nova pra peça.

Cheguei em casa e comecei a preparar a operação. Primeiro, lavei bem o macacão, pra tirar qualquer sujeira ou goma. Enquanto secava um pouco, fui proteger a área de serviço. Forrei o chão com plástico velho, peguei um balde grande que eu uso pra limpeza, luva de borracha (essencial, pra não ficar com a mão toda colorida depois!).

Aí segui as instruções da caixinha da tinta. Esquentei água num panelão velho que eu nem uso mais pra cozinhar. Quando tava quase fervendo, dissolvi o pó da tinta e um punhado de sal, que dizia na embalagem que ajudava a fixar a cor. Mexi bem.

Com cuidado, despejei aquela água colorida no balde. Peguei o macacão já úmido e mergulhei ele lá dentro. A instrução mandava mexer sem parar por um tempo, pra cor pegar por igual. Fiquei lá, com uma colher de pau velha, mexendo pra lá e pra cá. Confesso que cansa um pouco, viu? E o cheiro da tinta quente não é dos melhores.

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Deixei o macacão de molho pelo tempo que mandava, acho que uns 40 minutos, mexendo de vez em quando. A água tava bem escura, e o macacão já nem parecia branco.

Depois veio a parte mais chata: tirar o macacão do balde (com cuidado pra não respingar tinta pra todo lado!) e começar a enxaguar. Nossa, parecia que não ia ter fim! Enxaguei na água fria corrente umas mil vezes, até a água começar a sair quase limpa. Haja paciência e água!

Pra finalizar, dei uma lavada rápida nele com sabão neutro, pra tirar bem o excesso de tinta, e botei pra centrifugar na máquina (sozinho, claro!). Depois foi só pendurar no varal, na sombra, e esperar a mágica acontecer.

No dia seguinte, fui ver o resultado. Olha, pra quem nunca tinha feito direito, até que ficou bom! A cor pegou bem uniforme, aquele verde musgo ficou legal. Teve umas partes perto das costuras que ficaram um tiquinho mais escuras, mas nada que comprometesse. O importante é que salvou o macacão! Deu um trabalhinho, sujou um pouco a lavanderia, mas valeu a pena. Agora tenho uma peça praticamente nova pra usar.

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