Olha, vou contar pra vocês como foi que comecei a mexer com isso de fazer acessórios com pedras raras. Não foi do nada, não. Sempre gostei dessas pedras diferentes, sabe? Aquelas que não se vê em qualquer esquina. Um dia resolvi que queria tentar fazer minhas próprias peças.

Onde encontrar acessórios com pedras raras autênticos? Conheça lojas recomendadas.

A caça às pedras

Primeiro passo, e que sufoco, foi achar as tais pedras raras. Não é igual comprar miçanga, né? Tive que fuçar muito. Fui em feirinha de artesanato, procurei uns contatos mais escondidos, conversei com gente que entendia do assunto. Aprendi na marra que pedra natural de verdade, ainda mais essas mais difíceis de achar, nunca é perfeitinha. Elas vêm com marquinha, um risquinho aqui, uma cor meio diferente ali. No começo, achava estranho, queria tudo lisinho, brilhante. Depois me explicaram, e eu vi na prática, que isso é normal. É sinal de que a pedra é antiga mesmo, ficou lá na terra um tempão se formando. Desconfie se for perfeita demais, pode ser vidro pintado!

Gastei um tempo aprendendo a olhar, a sentir a pedra. Não virei nenhum especialista, longe disso, mas comecei a pegar o jeito de diferenciar uma coisa da outra. Comprei algumas, umas mais brutas, outras já meio lapidadas, pra ver no que dava.

Mão na massa, ou melhor, na pedra

Com as pedras na mão, aí sim começou a aventura de verdade. Que que eu ia fazer com elas? Um colar? Brinco? Anel? Fui pegando umas ideias, olhando umas fotos pra me inspirar, mas queria fazer do meu jeito.

O processo mesmo foi assim:

  • Primeiro, limpar bem as pedras, tirar qualquer sujeirinha.
  • Depois, quebrar a cabeça pra pensar no desenho. Tinha que combinar com a pedra, né? Não adiantava pegar uma pedra toda diferentona e fazer um negócio sem graça.
  • Aí veio a parte de prender a pedra. Usei muito arame, desses de artesanato mesmo, alpaca, cobre… Fui tentando enrolar, fazer umas voltinhas pra segurar a pedra sem esconder muito a beleza dela. Deu um trabalhão! As primeiras tentativas ficaram meio tortas, o arame escapava, a pedra ficava frouxa. Tive que desmanchar e fazer de novo várias vezes.
  • Algumas pedras eu até tentei furar, com uma broquinha bem fina, mas confesso que deu medo de quebrar. Precisa de muita paciência e a ferramenta certa, que nem sempre eu tinha.
  • Para montar colares e pulseiras, usei correntes simples, cordões de couro, fechos que comprei em loja de material pra bijuteria. Nada muito chique, pra não tirar a atenção da pedra.

Perrengues e o que aprendi

Não vou mentir, passei raiva. Teve pedra que lascou na hora de prender, arame que quebrou, desenho que na minha cabeça era lindo e na prática ficou esquisito. Mas faz parte, né? Fui aprendendo a ter mais calma, a respeitar o material. Aquelas imperfeições das pedras que eu achava estranhas no começo, passei a gostar. Elas que davam a identidade da peça, deixavam única.

Onde encontrar acessórios com pedras raras autênticos? Conheça lojas recomendadas.

Nenhuma peça saía igual à outra, mesmo que eu tentasse. Cada pedra tinha seu formato, sua cor, suas marquinhas. E o trabalho manual também, nunca fica 100% igual. Acho que a graça tá aí.

O resultado final

No fim das contas, consegui montar umas peças bem legais. Uns colares com pedras mais brutas, uns brincos mais delicados com pedras menores lapidadas. Fiquei feliz pra caramba de ver aquilo pronto, feito por mim, com aquelas pedras que deram um trabalhão pra achar e pra trabalhar.

Usar uma coisa que você mesmo fez, com um material tão especial, é diferente. Dá um orgulho, sabe? E quando alguém elogia, melhor ainda. Não é pela perfeição, porque perfeito não tá. Mas é pelo processo todo, pela história por trás daquela peça simples.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here