Ok, bora lá! Hoje vou contar como foi minha saga com o tal do “vestido ombro a ombro”, ou “ciganinha”, como preferir. Achei que seria fácil, mas…
Primeiro, joguei no Pinterest umas ideias, sabe? Pra ter uma noção do que eu queria. Imprimi umas fotos e peguei um vestido meu que já tinha um caimento legal pra usar como base.
Aí começou a saga! Fui no Brás (pra quem não conhece, é um paraíso de tecidos em São Paulo) e me perdi! Tanta opção que fiquei tonta. Queria algo leve, sabe? Que não amasse muito. Acabei escolhendo uma viscose estampada bem bonitinha. Comprei uns 2 metros, achando que ia dar e sobrar.
Cortei o tecido. Usei o vestido de base pra ter uma ideia do tamanho, mas aumentei um pouco, porque queria ele mais soltinho. E aí, já viu, né? Cortei meio torto! Tive que desmanchar e refazer. Já tava ficando estressada.
- Primeiro cortei a parte da frente, espelhando o molde.
- Depois, a parte de trás, deixando uma folga pra costura.
- E por último, as mangas, que seriam mais largas pra dar o efeito “ciganinha”.
Partiu máquina de costura! A minha é velhinha, mas guerreira. Comecei unindo os ombros e as laterais. A viscose é um tecido meio chatinho de costurar, escorrega demais! Mas fui com paciência, alfinetando tudo pra não sair do lugar.
A parte mais difícil foi o elástico! Tinha que colocar ele na parte de cima, pra dar o efeito franzido e segurar o vestido no ombro. Comprei um elástico fininho e fui costurando com cuidado, esticando um pouco pra dar o franzido. Ficou meio torto, confesso, mas disfarcei!

A barra foi outro desafio. A viscose desfia muito! Tive que fazer uma bainha bem fininha pra não ficar feio. Demorei um tempão, mas no fim deu certo.
Resultado final?
Não ficou perfeito, longe disso! Mas ficou usável. Usei ele pra ir num churrasco e até recebi uns elogios. O importante é que eu mesma fiz! E aprendi um monte no processo. Próxima vez, vou comprar mais tecido e ser mais cuidadosa no corte. Mas valeu a pena a experiência!