Então, pessoal, hoje vou contar um pouco de como eu comecei a reparar e até tentar usar essa onda de roupa inspirada no rock que a gente tem visto por aí, principalmente nas passarelas.
Tudo começou meio sem querer. Eu estava zapeando nuns sites e vídeos de moda, coisa que faço de vez em quando pra espairecer, sabe? Nada muito sério. Aí comecei a notar um padrão: muita jaqueta de couro, umas calças mais justas, umas botas pesadas, tachinhas pra todo lado. Pensei: “Ué, isso tá me lembrando alguma coisa…”.
O Clique: Reconhecendo a Vibe Rock ‘n’ Roll
Foi aí que caiu a ficha. Era a estética rock ‘n’ roll voltando com força, mas com uma roupagem diferente, mais “arrumadinha”, digamos assim. Não era só a camiseta de banda velha e o jeans rasgado que eu usava na adolescência (e que, confesso, ainda tenho umas guardadas). Era algo mais pensado, misturado com peças de alfaiataria, uns tecidos diferentes.
Primeira Reação: Achei interessante. Lembrei de como eu curtia essa pegada mais rebelde, mas hoje em dia, com a vida corrida e o trabalho, não dá pra sair por aí parecendo que fugi de um show de punk rock dos anos 80, né?
A Tentativa: Trazendo o Rock pro Guarda-Roupa (Com Calma)
Aí veio a parte prática. Pensei: “Como posso trazer um pouco disso pro meu dia a dia sem parecer fantasiado?”. Decidi começar devagar.
- A Jaqueta de Couro: Essa foi a primeira coisa que me veio à cabeça. Já tinha uma meio antiga, mas queria algo com um corte mais moderno. Fucei bastante online e em brechós (porque, né, couro bom é caro!). Acabei achando uma estilo “perfecto” num brechó, dei uma hidratada nela e pronto.
- As Camisetas: Revirei minhas gavetas e achei umas camisetas de banda mais discretas, sem estampas gigantes. Comecei a usar elas com calça de sarja preta ou cinza, pra dar uma quebrada.
- Os Calçados: Eu sempre gostei de botas, então essa parte foi mais fácil. Peguei um coturno que já tinha e comecei a usar mais vezes, até com calça social dobrada na barra. Meio estranho no começo, mas depois acostumei.
- Pequenos Detalhes: Às vezes, só um acessório já dava o tom. Um cinto com fivela diferente, uma pulseira de couro discreta. Nada muito chamativo.
O Processo e o Resultado
O processo foi de experimentar mesmo. Teve dia que coloquei uma combinação e olhei no espelho e pensei: “Não, hoje não rolou”. Em outros, me senti super bem. A chave, pra mim, foi não tentar copiar um look inteiro da passarela. Isso raramente funciona na vida real.
O que eu aprendi:
- Pegar a inspiração, não o look completo.
- Adaptar ao seu estilo pessoal e à sua rotina.
- Começar com peças mais básicas e fáceis de combinar (jaqueta preta, camiseta escura, bota).
- Não ter medo de misturar: o rock “chique” das passarelas mistura muito o pesado com o leve, o formal com o informal.
- O mais importante é a atitude. Não adianta estar com a roupa se você não se sente confortável.
No fim, o legal foi ver como dá pra pegar uma tendência dessas, que parece meio distante, e trazer pro nosso mundo. Não virei um rockstar, claro, mas consegui adicionar uns elementos que eu curto sem parecer que tô indo pra um show todo dia. Foi um exercício bacana de autoconhecimento e estilo, testando e vendo o que funcionava pra mim.
