Olha, falar de relógio de ouro me traz uma lembrança forte do meu avô. Ele tinha um, pesadão, pulseira grossa, que usava só em dia de festa. Quando ele se foi, aquilo ficou pra mim. Não vou mentir, a primeira coisa que pensei foi: “isso deve valer uma grana”. Mas sabe como é, né? Era do velho…

Relógios em ouro: Guia rápido de como escolher o seu!

Ficou guardado um tempão numa gaveta. Um dia, mexendo nas coisas, peguei ele de novo. Tava parado, claro. A pulseira meio gasta num ponto, o vidro com uns risquinhos. Pensei: “vou dar um jeito nisso”. Aí começou a saga.

A busca pelo conserto

Primeiro, achar um relojoeiro decente. Parece fácil, mas não é. Fui nuns dois lugares aí no centro. Um olhou pro relógio como se fosse um pedaço de metal qualquer, já falando em derreter. Sai fora na hora. Outro queria cobrar o olho da cara só pra abrir e olhar. Desconfiei.

É complicado achar gente que entende do riscado hoje em dia, que respeita a peça antiga. Lembrei de um senhorzinho que tinha uma portinha minúscula numa galeria velha, meu pai que tinha comentado uma vez. Fui lá.

  • Levei o relógio.
  • O velhinho pegou com cuidado, abriu uma lupa no olho.
  • Analisou tudo, sem pressa.
  • Falou: “Máquina boa, suíça. Precisa de uma limpeza, lubrificação e trocar uma pecinha aqui. A pulseira a gente ajusta. O vidro dá pra polir.”

Gostei da calma dele. Deixei lá. Ele me deu um prazo, um valor. Não foi barato, vou te dizer, mas senti confiança.

O resultado e a sensação

Passou umas três semanas, ele me ligou. Fui buscar. Quando peguei o relógio, nossa… parecia outro. Limpinho, brilhando na medida certa, funcionando lisinho. O tic-tac dele era música perto desses relógios de pilha de hoje.

Relógios em ouro: Guia rápido de como escolher o seu!

Paguei o homem, agradeci. Saí de lá com o relógio no pulso. Pesado, sabe? Mas não só pelo ouro. Tinha o peso da história, da lembrança do meu avô. Aquilo não era só um objeto de valor, virou uma conexão.

Hoje eu não uso todo dia, claro. Uso em ocasiões especiais, igualzinho meu avô fazia. E toda vez que olho pra ele, não penso no quanto vale em dinheiro. Penso no tempo, na família, nas coisas que ficam. É diferente. Relógio de ouro é bacana, chama atenção, mas a história por trás, pra mim, vale mais que o metal.

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