Olha, vou te contar como foi essa minha história com o tal do streetstyle feminino colorido. Sabe aqueles dias que tudo parece meio cinza, meio sem graça? Eu tava numa fase assim, abrindo o guarda-roupa e só vendo preto, branco, cinza, bege… sempre a mesma coisa.
Aí um dia me deu um estalo, sabe? Pensei: “chega dessa palidez toda!”. Não foi nada planejado, tipo “hoje vou virar a rainha das cores”. Foi mais um sentimento, uma vontade de sacudir a poeira, de trazer um pouco mais de vida pro meu dia a dia.
O começo da experiência
Primeiro, fui fuçar no meu próprio armário. Achei umas peças coloridas esquecidas lá no fundo. Uma blusa amarela vibrante, uma calça meio verde-água, uns lenços estampados que nunca tinha coragem de usar.
Minha primeira tentativa foi meio tímida: peguei uma calça jeans básica, camiseta branca (pra não errar feio logo de cara) e joguei por cima um cardigã laranja bem forte que tava encostado. Me olhei no espelho e, sinceramente, achei meio estranho no começo. Não tava acostumada, né?
- Calça jeans (a zona de conforto)
- Camiseta branca básica
- O tal do cardigã laranja
- Um tênis branco normal
Respirei fundo e pensei: “ah, quer saber? Vou assim mesmo!”. Fui dar uma volta, resolver umas coisas na rua. No começo, fiquei meio encanada, achando que todo mundo tava olhando. Mas depois relaxei. Ninguém pareceu se importar muito, e a verdade é que eu comecei a me sentir diferente. O laranja parecia dar uma energia extra, foi engraçado.
Avançando nas cores
Depois desse primeiro dia, peguei gosto pela coisa. Comecei a ousar um pouco mais. Comprei uns tênis cor-de-rosa choque numa promoção, achei uma bolsa azul turquesa que virou meu xodó. Fui testando combinações.
Teve dia que misturei a calça verde-água com a blusa amarela. Ficou… chamativo? Sim. Mas sabe que eu gostei da vibe? Me senti mais alegre, mais disposta. Claro que teve combinação que não deu certo, que olhei e pensei “nossa, parece que fugi do circo”. Acontece, né? Faz parte do processo de experimentar.
O que eu percebi nessa prática toda:
- Começar pequeno ajuda a perder o medo.
- Não precisa gastar muito, dá pra revirar o armário ou garimpar peças em brechó.
- O importante é como você se sente. Se a cor te faz bem, se joga!
- Misturar peças coloridas com outras neutras é um jeito fácil de equilibrar.
Hoje em dia, meu guarda-roupa ainda tem muito neutro, claro. Mas as peças coloridas ganharam espaço e eu uso sem neura. Não é todo dia que saio parecendo um arco-íris ambulante, mas incorporar um ponto de cor aqui e ali virou um hábito. E aquela sensação de dia cinza? Parece que ficou mais rara. Foi uma mudança pequena, mas que fez uma diferença boa no meu humor e na forma como me apresento pro mundo. Foi basicamente isso, ir testando e vendo no que dava, sem muita regra, só sentindo mesmo.
