Bom, hoje eu quero contar pra vocês uma parada que fiz um tempo atrás, uma ideia meio doida que tive de conhecer umas fazendas que o pessoal falava que eram “top”. Sabe como é, a gente vive na cidade, come as coisas do mercado e nem pensa de onde vem direito. Deu na telha de ir ver na prática.
A Ideia e a Preparação (ou a falta dela)
Não fiz um plano super elaborado não, viu? Foi mais na base da conversa. Perguntei pra um, pra outro, dei uma olhada nuns guias de turismo rural aqui da região, mas sem muito critério. Queria ver coisa diferente, sentir o cheiro da terra, entender como a mágica acontecia. Separei uns dois ou três nomes que pareciam interessantes, cada uma com uma pegada diferente, pelo que me falaram.
Primeira Parada: A Fazendinha Orgânica
A primeira que colei era uma propriedade pequena, coisa de família mesmo. O dono, um senhor muito gente boa, me recebeu de braços abertos. O foco deles era verdura orgânica. Cara, que trampo! Vi de perto o cuidado com a terra, sem veneno, tudo na mão. Ajudei a colher umas alfaces, tomate cereja docinho que peguei direto do pé. Olha, vou te falar:
- O cheiro de mato molhado de manhã cedo é outra coisa.
- Dá um trabalho danado manter tudo limpo e sem praga só com método natural.
- Conversar com quem planta, ouvir as histórias, as dificuldades… isso não tem preço.
Saí de lá com a sacola cheia e a cabeça pensando em como a gente se desconectou disso tudo.
Segunda Parada: Tecnologia no Campo
No outro dia, fui numa fazenda maior, mais “moderna”. O esquema era diferente. Trator pra todo lado, uns negócios de irrigação automática, controle por computador. Impressionante a escala, a eficiência. Produziam grãos, principalmente soja e milho. Conversei com um gerente lá, um cara mais novo, cheio das ideias de otimização.
O que eu vi lá:
- Máquina fazendo o trabalho pesado, liberando gente pra outras tarefas.
- Uso de tecnologia pra monitorar clima, solo, tudo.
- Uma produção gigante, que abastece muita gente.
É bacana ver o avanço, a tecnologia ajudando a produzir mais. Mas confesso que senti falta daquele contato mais direto, mais pé no chão da outra fazenda.
No Fim das Contas
Essa história de visitar as “top farms” me mostrou que não existe uma resposta única. O que é “top”? Depende do que você valoriza. A pequena, com seu cuidado artesanal e orgânico, tem um valor imenso. A grande, com tecnologia e escala, também tem seu papel fundamental.
O importante foi ver de perto a dedicação dessa gente, seja na enxada ou no painel do trator. É um trabalho duro pra caramba, que merece muito respeito. Voltei pra casa com outra visão sobre o alimento na minha mesa e com a certeza de que preciso fazer mais passeios assim. Foi uma experiência e tanto, sujou a bota, mas limpou a mente.
