Pois é, pessoal, hoje vou contar um pouco da minha saga com essa coisa de cortes e cabelo. Não é moleza, viu? A gente tenta, tenta, e às vezes parece que não acerta nunca.
O Começo da Busca
Tudo começou quando meu barbeiro de anos resolveu se aposentar. Pensa no desespero! O cara já conhecia meu cabelo de cor e salteado, sabia cada redemoinho, cada falha que eu tentava disfarçar. Aí comecei a peregrinação. Primeiro, fui num salão que me indicaram, um lugar mais moderninho. Cheguei lá, mostrei umas fotos de referência, expliquei mais ou menos o que eu queria. Sabe aquela coisa de “tira um pouco dos lados, em cima deixa um pouco maior, mas não muito”? Pois é.
Saí de lá parecendo um personagem de desenho animado. Não que estivesse horrível, mas simplesmente não era eu. O cabelo ficou muito certinho, muito “arrumado” pro meu gosto. Paguei a conta, meio sem graça, e pensei: “próximo!”.
Tentativas e Mais Tentativas
Depois dessa experiência, resolvi ir num lugar mais tradicional, uma barbearia daquelas antigas. O ambiente era legal, cheiro de loção, aquela conversa fiada de futebol. Sentei na cadeira, o barbeiro, um senhor já com seus cabelos brancos, me olhou com ar de quem entendia do riscado. Expliquei de novo, com outras palavras, o que eu buscava. Ele balançou a cabeça, pegou a tesoura e a maquininha e começou o trabalho.
O resultado? Bom, ficou melhor que o primeiro, mas ainda não era aquilo. Parecia que ele tinha um corte padrão e aplicava em todo mundo. Saí de lá pensando que talvez o problema fosse eu, que não sabia explicar direito. Mas poxa, não é ciência de foguete, né?
Aí vieram outras tentativas. Teve o salão unissex da moda, onde a moça conversou mais sobre a novela do que prestou atenção no meu cabelo. Teve o amigo do amigo que “quebrava um galho” cortando em casa – essa foi uma aventura à parte, quase precisei usar boné por uma semana inteira pra disfarçar o estrago. Usei maquininha em casa também, naquelas de “faça você mesmo”. Rapaz, descobri que tenho zero coordenação motora pra isso. Ficou cheio de buracos, uma beleza.
A Situação Atual (e uma Luz no Fim do Túnel?)
Depois de muito rodar e gastar uma grana que não estava no orçamento, acabei encontrando um lugarzinho mais simples, perto de casa. Não é nada sofisticado, mas o rapaz que corta lá parece que finalmente entendeu o que eu quero, ou pelo menos chega perto. Ele não faz milagre, meu cabelo continua sendo o mesmo, com suas manias e defeitos, mas pelo menos saio de lá sem querer enfiar a cabeça num saco.
O processo foi longo, cheio de altos e baixos. Aprendi que foto de revista nem sempre funciona na vida real, e que “só as pontinhas” pode significar coisas bem diferentes pra cada pessoa. Às vezes, a gente precisa testar bastante, conversar, arriscar um pouco, até achar um corte que, se não é o dos sonhos, pelo menos nos deixa mais confortáveis pra encarar o dia a dia.
E vocês, como é a relação com os cortes de cabelo? É uma luta constante também ou já acharam o paraíso capilar? Compartilhem aí nos comentários!