Olha, vou te contar, essa história do macacão branco… que saga, meus amigos, que saga! Não é só chegar na loja e pegar um, não. Pelo menos, pra mim, nunca foi assim tão simples.
Por que um macacão branco, afinal?
Tudo começou porque eu tinha uma festa, daquelas que o pessoal combina de ir de branco, sabe? Tipo virada de ano, só que fora de época. E eu cismei que queria um macacão. Achava chique, elegante, diferente do vestido de sempre. Só que aí começou a minha jornada.
Primeiro passo: A busca online. Fui fuçar na internet, né? Digitei lá “macacão branco feminino”. Apareceu um milhão de opções. Umas lindas, outras nem tanto. Mas foto é foto, né? A gente nunca sabe como vai ser o tecido, o caimento no corpo de verdade. E eu sou meio cismada com tecido branco, tem que ser um bom, senão fica transparente, marca tudo, um horror.
Segundo passo: As lojas físicas. Depois de salvar alguns modelos online pra ter uma ideia, resolvi bater perna. Fui em tudo que é shopping aqui da minha cidade. E aí que o bicho pegou de verdade. Parece que macacão branco é item raro ou então os que tinham não me agradavam.
- Tecido: Muitos eram de um tecido fino demais, quase uma segunda pele transparente. Outros, um tecido grosso esquisito, que armava e me deixava parecendo um astronauta.
- Modelagem: Alguns eram lindos no cabide, mas quando eu vestia… Nossa! Apertava onde não devia, sobrava onde não podia. Teve um que o decote ia até o umbigo, não que eu tenha algo contra, mas não era o que eu procurava pra essa festa específica.
- Preço: E quando eu finalmente achava um que parecia promissor, olhava a etiqueta e quase caía pra trás. Uns preços que, sinceramente, não dava pra encarar.
Terceiro passo: A saga dos provadores. Gente, eu devo ter experimentado uns vinte macacões brancos. Sério. Em cada loja era uma nova esperança e, muitas vezes, uma nova decepção. Já estava quase desistindo, pensando em ir de calça e blusa branca mesmo. Aquela frustração básica de quem procura, procura e não acha.
A luz no fim do túnel (ou do provador)
Quando eu já estava bem desanimada, entrei numa lojinha menor, daquelas que a gente às vezes nem dá muita bola, sabe? E lá no cantinho, escondidinho, tinha UM macacão branco. UM! Olhei meio desconfiada, peguei pra provar já sem muita fé.
E não é que o danado vestiu que nem uma luva? O tecido era bom, encorpado na medida certa, não marcava, não ficava transparente. A modelagem era clássica, elegante, com um detalhe na cintura que valorizou. E o preço? Amigo! Bem mais em conta do que muitos outros que eu tinha visto por aí e que não chegavam nem aos pés daquele.
A alegria da conquista! Saí da loja com meu macacão branco na sacola e um sorriso de orelha a orelha. Parecia que eu tinha ganhado na loteria. É engraçado como uma peça de roupa pode dar tanto trabalho pra achar, mas quando a gente encontra “aquela”, a satisfação é enorme.
Então, essa foi minha aventura com o tal do macacão branco. Deu um trabalhão, precisei de paciência e muita sola de sapato gasta, mas no final, deu tudo certo. E o melhor: arrasei na festa! 😉
