Aí, galera, beleza? Hoje eu queria bater um papo sobre uma parada que eu faço e que muita gente fica curiosa: ser coolhunter. O nome parece até coisa de filme, né? Mas a real é bem mais pé no chão, e vou contar como é que eu me meti nisso e o que eu faço no dia a dia.

Quer ser um coolhunter? Veja dicas para começar na carreira de coolhunter.

Eu não acordei um dia e falei: “Vou ser coolhunter!”. Que nada! Começou meio que sem querer, saca? Eu sempre fui um cara observador pra caramba. Gostava de ver o que o povo tava usando, falando, fazendo, quais gírias pegavam, essas coisas. Era mais curiosidade mesmo, de entender o porquê das modas, dos costumes.

Então, como é que eu comecei essa brincadeira?

Olha, pra ser sincero, eu comecei fuçando. Isso mesmo, fuçando. Eu ia pra rua, sentava num banco de praça, pegava um café e só ficava observando. Via o jeito das pessoas andarem, as roupas que elas escolhiam, as conversas que eu conseguia pescar de leve. Não era nada científico, era só curiosidade pura.

Depois, eu comecei a anotar essas coisas. Um caderninho virou meu melhor amigo. Anotava uma cor que aparecia muito, um tipo de tênis que a galera tava usando, uma expressão nova que eu ouvia. No começo, era um monte de informação solta, parecia que não ia dar em nada.

Juntando as peças do quebra-cabeça

Com o tempo, eu percebi que essas anotações começavam a fazer sentido juntas. Tipo, eu via um grafite novo num muro com um estilo X, aí ouvia uma música com uma batida parecida, e depois notava que algumas pessoas começavam a usar roupas com estampas que lembravam aquele grafite. Era como se as coisas fossem se conectando sozinhas.

Aí eu fui um pouco mais a fundo. Comecei a conversar com as pessoas. “E aí, curtiu esse som novo? Onde você ouviu pela primeira vez?”. Ou então: “Essa camiseta é massa, onde você achou?”. Acredite ou não, o povo adora falar sobre o que gosta. E nessas conversas, eu ia pegando mais pistas.

Quer ser um coolhunter? Veja dicas para começar na carreira de coolhunter.
  • Observar muito, em todo lugar.
  • Anotar tudo que chama a atenção, mesmo que pareça bobagem.
  • Conversar com as pessoas, sem medo de ser curioso.
  • Procurar por padrões, por coisas que se repetem.

O que eu descobri é que ser coolhunter não é ter uma bola de cristal. É sobre estar atento ao presente, ao que já está borbulhando por aí, mas que a maioria ainda não percebeu. É como se você estivesse com uma peneira, separando o que é só uma onda passageira daquilo que tem potencial pra virar uma tendência maior.

Hoje em dia, eu uso muito a internet também, claro. Navego por tudo quanto é canto, vejo o que tá rolando em fóruns, redes sociais, blogs de nicho. Mas a base, pra mim, continua sendo o olho no olho, a observação direta. A rua ainda é o melhor laboratório.

E o mais legal é que essa “profissão”, se é que podemos chamar assim no meu caso, me ensinou a olhar o mundo de um jeito diferente. Eu passei a prestar mais atenção nos detalhes, a entender melhor como as ideias se espalham e como a cultura se transforma. É um aprendizado constante, e cada dia tem uma coisinha nova pra gente descobrir.

No fim das contas, é isso. Não tem glamour de passarela nem nada. É mais um trabalho de formiguinha, de juntar informação, analisar e tentar entender pra onde o vento tá soprando. E, quer saber? Eu acho isso o máximo!

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