Então, gente, hoje eu quero compartilhar com vocês uma aventura recente que tive aqui no meu cantinho de criações: a confecção de alguns colares com turquesa. Sabe como é, né? Às vezes bate aquela vontade de colocar a mão na massa e criar algo com as próprias mãos, e a turquesa, com aquela cor vibrante, sempre me chamou a atenção.

Como Tudo Começou
Tudo começou quando eu estava organizando minhas caixinhas de material de artesanato. Encontrei um saquinho com umas pedras de turquesa que comprei há um tempo e nunca tinha usado. Eram poucas, mas de um azul tão bonito que pensei: “Preciso fazer alguma coisa com isso!”. A ideia inicial era um colar simples para mim, só para dar um toque de cor no dia a dia.
Planejando e Buscando Inspiração
Antes de sair enfiando as pedras em qualquer fio, decidi dar uma pesquisada. Queria algo que valorizasse a beleza da pedra, mas sem ser muito complicado de fazer, porque, vamos combinar, a gente quer praticidade também. Vi algumas fotos, uns modelos mais rústicos, outros mais delicados. Decidi que queria algo mais para o lado do rústico chique, se é que isso existe!
Mãos à Obra: A Escolha dos Materiais
Com a ideia mais ou menos formada, fui separar o que eu ia precisar. Além das turquesas, claro, peguei:
- Fio encerado na cor marrom, porque acho que combina super bem com turquesa.
- Alguns entremeios metálicos envelhecidos que eu já tinha.
- Fechos do tipo lagosta, que são fáceis de manusear.
- Minhas ferramentas básicas: alicate de bico redondo, alicate de corte e régua.
A primeira dificuldade foi decidir o comprimento. Eu gosto de colares que não fiquem nem muito justos nem muito longos. Medi uns que eu já tinha e achei um tamanho bom, uns 45 centímetros mais ou menos, contando com o extensor.
O Processo de Montagem
Comecei cortando o fio encerado. Sempre corto um pouco maior, porque é melhor sobrar do que faltar, né? A primeira peça que fiz foi um colar com uma única pedra de turquesa maior, bem no centro. Usei a técnica do nó franciscano para prender a pedra e dar um acabamento legal nas pontas, perto do fecho.

Depois, me empolguei e resolvi fazer outro, um pouco diferente. Nesse, intercalei pedras menores de turquesa com aqueles entremeios metálicos. Deu um pouquinho mais de trabalho para equilibrar os espaçamentos, mas o resultado ficou bem interessante. Confesso que precisei desmanchar uma parte e refazer porque não tinha gostado da primeira combinação. A paciência é uma virtude nessas horas!
Para prender os fechos, usei umas argolinhas e amassei bem com o alicate para garantir que não ia escapar. Testei o fecho várias vezes, abrindo e fechando, para ver se estava tudo certinho.
Resultado e Considerações
No final, consegui fazer três colares diferentes. Um bem minimalista, só com uma pedra central. Outro com várias pedrinhas intercaladas. E um terceiro que fiz uma mistura, usando um pingente de turquesa um pouco maior que encontrei perdido e combinei com umas miçangas menores no fio.
Fiquei bem satisfeito com o resultado! Não ficou nada profissional, tipo de joalheria, mas ficou com aquela carinha de peça artesanal feita com carinho, sabe? E o melhor é que cada um ficou único.
O que eu aprendi ou relembrei nesse processo:

- Ter os materiais certos à mão facilita muito.
- Não ter medo de experimentar e, se não gostar, desmanchar e fazer de novo.
- A iluminação do lugar onde você trabalha faz toda a diferença, principalmente para manusear peças pequenas.
- E o mais importante: o prazer de criar algo com as suas próprias mãos não tem preço!
Agora tenho colares novos e exclusivos, e o melhor, feitos por mim. Já estou até pensando qual será o próximo projeto! Espero que essa minha partilha inspire vocês a tirarem aquelas ideias da gaveta e colocarem a mão na massa também!