E aí, galera! Hoje vou contar pra vocês sobre uma experiência meio… diferente. O título já entrega, né? “Homem que come homem”. Calma, não é nada canibal! É sobre um erro bizarro que cometi programando, e que me rendeu boas risadas (e algumas noites em claro).
Tudo começou numa sexta-feira à tarde. Estava eu lá, programando um sistema de recomendação de produtos para uma loja online. A lógica era simples: o sistema analisava o histórico de compras do usuário e sugeria produtos similares. Algo bem padrão.
Comecei a escrever o código em Python, como de costume. Criei as funções para ler os dados do banco de dados, calcular a similaridade entre os produtos e retornar as recomendações. Testei algumas vezes com dados de exemplo e tudo parecia funcionar perfeitamente.
Aí veio a parte crucial: integrar o sistema com o restante da plataforma. Precisava criar uma API para que o sistema de recomendação pudesse ser chamado por outras partes da loja online. Usei o Flask, um framework web bem simples, para criar a API.
Nesse momento, cometi um erro clássico: pressa. Estava louco para terminar logo e ir tomar uma cerveja com os amigos. Acabei copiando e colando um trecho de código de outro projeto sem prestar muita atenção. O código era responsável por ler o ID do usuário da requisição HTTP.
E aqui mora o problema. No projeto original, o ID do usuário era uma string. No meu projeto, era um inteiro. Adivinhem o que aconteceu? O código copiado simplesmente ignorava a parte inteira do ID e usava apenas a parte string.
Resultado: quando um usuário com ID “123” acessava a loja, o sistema interpretava como se ele fosse o usuário com ID “1”. E as recomendações eram geradas com base no histórico de compras do usuário “1”.
O problema só foi descoberto quando um cliente reclamou que estava recebendo recomendações de produtos que não tinham nada a ver com seus interesses. Fui investigar e logo encontrei o erro. Me senti um completo idiota!
Corrigir o problema foi fácil. Bastou converter o ID do usuário para inteiro antes de usar. Mas a lição ficou: nunca, jamais, em hipótese alguma, copie e cole código sem entender o que ele faz. A pressa é inimiga da perfeição, e pode te render noites em claro e muita dor de cabeça.
E o título? Bom, imagine o usuário “1” comprando apenas produtos para homens. O sistema estava “comendo” o usuário “123” e o transformando em um clone do usuário “1”. Daí veio a ideia do “homem que come homem”. Uma analogia meio bizarra, eu sei, mas que resume bem a situação.
- Moral da história: Teste, teste e teste! E nunca confie em código que você não escreveu ou não entendeu completamente.
Espero que tenham gostado da história! E que ela sirva de alerta para vocês. Programar é divertido, mas exige atenção e cuidado.