Oi, pessoal! Hoje eu quero compartilhar com vocês uma aventura de costura que me deixou super feliz essa semana: fiz uma saia godê midi pra mim! Sabe aquela vontade que bate de ter uma peça nova, com a nossa cara e, o melhor, feita por nós mesmos? Pois é, eu estava assim.
Então, vamos lá! Tudo começou quando dei de cara com um tecido que estava guardado aqui em casa. Um crepe com um caimento que, nossa, pedia por um modelo assim, mais soltinho e elegante. Eu já tinha em mente que queria uma saia midi, nem muito curta, nem comprida demais, e o godê completo, pra dar aquele movimento bonito quando a gente anda.
A primeira coisa, claro, foi pegar a fita métrica. Tirei a medida da minha cintura e decidi o comprimento que eu queria pra saia. Pra calcular o raio da cintura pro godê completo, aquela continha básica que a gente divide a circunferência da cintura por 6,28, sabe? Confesso que matemática e eu às vezes temos nossos desentendimentos, mas com calma e uma calculadora do lado, tudo se ajeita.
Com as medidas e o raio da cintura definidos, parti pro grande momento: o corte do tecido. Estendi o tecido na mesa, dobrei ele em quatro partes, como a gente faz pro godê sair certinho, sem costura nas laterais – ou melhor, com o mínimo possível, dependendo do tecido. Marquei o raio da cintura a partir do cantinho dobrado e, depois, a partir dessa marcação da cintura, marquei o comprimento da saia. Aquela curva enorme que a gente tem que fazer com a fita métrica ou uma régua improvisada, sabe como é? É uma parte que exige atenção pra não sair torto.
Tesoura no tecido! Essa hora sempre dá um friozinho na barriga, né? Mas fui com fé. Cortei a cintura e depois a barra. Ufa, a parte principal estava cortada!
Depois, pensei no cós. Queria algo simples e confortável. Decidi fazer um cós reto, com elástico por dentro. Cortei uma tira de tecido com o dobro da largura que eu queria pro cós finalizado, mais as margens de costura, e com o comprimento da minha cintura mais um pouquinho pra folga e costura.
Fui para a máquina. Primeiro, fechei o cós, formando um círculo. Depois, uni o cós à saia, direito com direito. Costurei, deixando uma pequena abertura pra passar o elástico. Passei o elástico, ajustei na minha cintura pra ficar confortável mas firme, e fechei a abertura. Simples e eficaz!
A saga da barra do godê
Agora, a barra… ah, a barra do godê! Quem costura sabe que essa é uma parte que pode dar um trabalhinho, porque o tecido cortado no viés tende a ceder. O segredo que sempre funciona pra mim é pendurar a saia por pelo menos 24 horas antes de fazer a barra. Assim, o tecido “assenta”, e o que tiver que esticar, estica. Depois desse tempo, vesti a saia e, com a ajuda de alguém – ou com muita paciência e um espelho –, nivelei a barra, porque sempre tem umas partes que ficam mais compridas.
Com a barra marcada e igualada, fiz uma bainha lenço, aquela mais fininha. Dá um pouco mais de trabalho, mas o acabamento fica delicado e não pesa no caimento da saia. Fui dobrando duas vezes e passando a costurinha com cuidado.
E o resultado? Ah, gente, que alegria ver a peça pronta! Uma saia rodada, com um movimento lindo, do jeitinho que eu imaginei quando olhei para aquele tecido. Já usei e me senti ótima!
Cada projeto de costura, mesmo os que parecem simples, é um aprendizado. A gente vai pegando mais prática, descobrindo truques novos e, o mais importante, criando coisas com as nossas próprias mãos. O importante é meter a mão na massa e fazer! E vocês, o que andaram costurando por aí?
