E aí, pessoal! Hoje eu vim aqui bater um papo reto com vocês sobre uma verdadeira aventura que a gente se mete de vez em quando: escolher cores de tinta para cabelo. Nossa, parece simples, né? Mas quem já passou por isso sabe que é quase uma missão impossível às vezes.

A saga começa na prateleira
Eu mesma já perdi as contas de quantas vezes fiquei parada em frente àquela prateleira infinita de caixinhas coloridas. É tanta opção, tanto nome esquisito – “louro ultra claro acinzentado perolado com reflexos dourados do Saara” – que a gente já fica tonta só de ler. Eu queria só mudar um pouco, sabe? Dar um up, mas sem parecer que fugi do circo.
Lembro de uma vez que inventei de pegar um tom de vermelho que na caixa era lindo, uma coisa meio vinho, chique. Resultado? Meu cabelo ficou um laranja-cenoura que brilhava no escuro. Sério. Minha sobrinha pequena perguntou se eu ia virar palhaça. Trauma!
Aprendendo na marra (e com alguns desastres)
Depois dessa e de outras peripécias capilares – teve um loiro que ficou verde musgo uma vez, nem me pergunte como – eu comecei a pegar umas manhas. A primeira coisa que aprendi, e essa é de ouro: menos é mais. Aquelas cores muito diferentonas, muito vibrantes, geralmente são as que dão mais trabalho e as que têm mais chance de dar ruim se você não for profissional ou não tiver muita prática.
Eu comecei a fazer o seguinte:
- Pesquisar um pouco antes, mas sem pirar muito com foto de Instagram, porque aquilo lá tem filtro até dizer chega.
- Olhar a cor da modelo na caixinha, sim, mas com um pé atrás. O cabelo dela já é daquele jeito, o meu é outra história.
- Prestar atenção no meu tom de pele. Nem toda cor que fica linda na amiga vai ficar boa na gente.
- E o mais importante: teste de mecha! Sim, eu sei, dá uma preguiça danada, mas já me salvou de cada roubada…
Minha última experiência: o marrom salvador
Da última vez que pintei, eu estava querendo cobrir uns branquinhos insistentes e dar uma renovada, mas sem radicalizar. Fui lá, respirei fundo e peguei um castanho médio, sem muita invenção. Um nome simples, tipo “Castanho Natural da Silva Sauro”.

Cheguei em casa, preparei a mistureba toda, aquele cheirinho que já conhecemos. Prendi o cabelo, separei as mechas e comecei a aplicação. Confesso que sempre dá um friozinho na barriga nessa hora. “Será que vai ficar bom? Será que vai manchar tudo?” Pensamentos que toda pessoa que pinta cabelo em casa já teve.
Esperei o tempo indicado, naquela agonia. Fui pro chuveiro e, na hora de enxaguar, já fui tentando sentir a textura, ver se não tinha quebrado tudo. Quando finalmente me olhei no espelho, com o cabelo ainda molhado… Ufa! Parecia que tinha dado certo.
Sequei com o secador, sem muita firula, e não é que o tal “Castanho Natural da Silva Sauro” ficou bom mesmo? Uma cor bonita, cobriu os brancos, deu um brilho legal. Nada de laranja, nada de verde. Um marrom normal, que me deixou com cara de gente normal e feliz com o cabelo.
O que eu levo dessa jornada
Então, o que eu quero dizer com toda essa história? Que pintar o cabelo em casa pode ser uma experiência legal, sim. Mas a gente precisa ir com calma, sem querer virar outra pessoa da noite pro dia com uma caixinha de tinta. Pesquisar um pouquinho, entender o básico do seu próprio cabelo e, principalmente, não ter medo de pedir ajuda ou opinião se estiver muito na dúvida.
E se der errado? Bom, cabelo cresce, né? E sempre tem um cabeleireiro salvador pra consertar as nossas artes. Mas, seguindo umas diquinhas básicas, a chance de dar certo e você sair por aí se achando linda com sua nova cor é bem grande. Eu aprendi assim, na prática, e hoje em dia até que me viro bem!