Olha, essa história de ver horas iguais, tipo 11:11, 22:22, começou a acontecer comigo direto um tempo atrás. No começo, confesso que ficava meio encucado. “Será que é algum sinal?”, pensava. Aquela pulga atrás da orelha, sabe?
Aí, como todo bom curioso, fui dar uma fuçada, né? Perguntei pra um, pra outro, dei uma olhada na internet pra ver o que o pessoal falava sobre o que significa ver muitas horas iguais. Vi um monte de coisa: gente falando de anjos, de sincronicidade, de energia do universo… um monte de teoria.
Mas sabe o que eu percebi na minha prática? Vou contar como foi pra mim.
Eu tava numa fase meio… sei lá, precisando de um rumo, de umas respostas, sabe? Aquela época que a gente se sente meio perdido, buscando alguma direção. E aí, essas horas iguais começaram a pipocar no relógio do celular, do computador, até no micro-ondas!
No início, eu ficava esperando acontecer alguma mágica. Tipo, “vi 14:14, agora vai acontecer algo espetacular!”. E, claro, na maioria das vezes, nada de extraordinário acontecia. Fiquei um pouco frustrado, pensando que talvez fosse só coincidência mesmo, ou que eu estava sugestionado.
Aí eu pensei: “Quer saber? Vou usar isso a meu favor, de um jeito prático”. Em vez de ficar esperando um sinal divino ou uma mensagem do além, comecei a usar esses momentos como um lembrete. Um lembrete pra quê? Pra mim mesmo!
Minha virada de chave pessoal
Primeiro, comecei a usar como um ponto de pausa. Via lá, 09:09. Eu parava o que estava fazendo, respirava fundo e pensava: “Ok, estou presente? Estou focado no que realmente importa agora?”. Me ajudava a sair do piloto automático.
Segundo, comecei a associar com pequenas metas ou intenções. Por exemplo, se eu estava procrastinando pra fazer uma ligação importante e via, sei lá, 15:15, eu tomava aquilo como um “empurrãozinho” interno: “Beleza, é agora que eu vou ligar”. Ou se eu estava pensando em algo que queria muito realizar, ver uma hora igual reforçava aquele pensamento, como se dissesse “lembre-se disso!”.
- Então, se eu via 10:10, e estava pensando em iniciar um novo projeto, eu anotava uma primeira ideia ou dava um pequeno passo.
- Se aparecia 17:17 e eu estava me sentindo grato por algo, eu realmente parava um segundo pra sentir aquela gratidão.
- Se surgia 20:20 e eu estava preocupado, eu usava como um gatilho pra tentar mudar o foco pra algo mais positivo ou pra pensar numa solução prática.
Não sei se tem anjo me cutucando ou se o universo tá conspirando. Pra ser sincero, acho que é mais a nossa cabeça que foca naquilo. A gente vê uma vez, acha interessante, e aí o cérebro, que é um bicho danado pra encontrar padrões, começa a “caçar” mais daquilo. É o tal do viés de confirmação, talvez.
Mas o “significado” mesmo, pra mim, virou uma espécie de gatilho pessoal. Um “empurrãozinho” pra tomar uma atitude, pra prestar atenção no momento, pra lembrar de algum objetivo ou simplesmente pra dar uma respirada consciente.
Então, se você tá vendo muitas horas iguais, minha experiência é: talvez não seja um grande mistério cósmico querendo te passar um código secreto. Mas pode ser um ótimo lembrete pra você se conectar com o que tá rolando aí dentro, com seus próprios pensamentos e intenções. Pra mim, funcionou mais como um “despertador” interno do que um sinal externo. E quer saber? Até que foi útil e continua sendo de vez em quando!
