Pois é, pessoal, hoje eu queria bater um papo com vocês sobre uma parada que venho testando e que tem feito uma diferença danada no meu dia a dia: essa tal de “conexão de humor”. Não é nenhuma ciência de foguete, mas pra mim tem sido uma descoberta e tanto.

Tudo começou meio que por acaso. Sabe aqueles dias que a gente acorda meio pra baixo, ou então quando o estresse do trabalho parece que vai engolir a gente? Eu tava passando muito por isso. Aí pensei: “Cara, preciso de uma válvula de escape, algo pra dar uma aliviada na pressão”. E como um bom curioso, fui atrás de entender como eu poderia, digamos, “sintonizar” melhor com coisas que me fizessem rir de verdade.
Minha primeira tacada foi, claro, ir pra internet. A gente sempre começa por lá, né? Fui pesquisar sobre o que a galera achava engraçado. Vi listas de canais de YouTube, comediantes famosos, memes que tavam bombando. Lembro de ter visto algo sobre um tal de PewDiePie ser super divertido, mas confesso que não era bem a minha praia. Assisti uns vídeos, dei umas risadinhas amarelas, mas não era aquela gargalhada que lava a alma, sabe?
Aí que a ficha começou a cair. Percebi que o humor é uma coisa muito pessoal. O que faz meu amigo rolar de rir pode não ter a menor graça pra mim, e vice-versa. Então, mudei a estratégia. Em vez de procurar o que era popular, comecei a me perguntar: “O que EU acho genuinamente engraçado?”
Comecei um tipo de “diário mental” das coisas que me faziam dar risada. E olha, foi um processo interessante. Notei que eu ria muito com:
- Situações do cotidiano que são meio absurdas, mas que todo mundo já passou.
- Pessoas que conseguem rir de si mesmas, sem se levar tão a sério.
- Aquela ironia fina, um sarcasmo bem colocado que te faz pensar e rir ao mesmo tempo.
- Observações sobre o comportamento humano, aquelas manias que a gente tem e nem percebe.
Com essa “lista” em mente, comecei a filtrar melhor o que eu consumia. Passei a seguir uns perfis de humoristas que tinham mais a ver com meu estilo, descobri uns podcasts que me faziam companhia no trânsito e me arrancavam boas risadas. Até mesmo conversas antigas no WhatsApp com amigos, aquelas que na época a gente quase morreu de rir, eu comecei a reler de vez em quando.
O que mudou na prática?
Primeiro, eu fiquei mais seletivo. Não perco mais tempo com conteúdo que não me “conecta”. Se não bateu, eu simplesmente passo pro próximo. Antes eu me sentia meio na obrigação de entender porque todo mundo achava algo engraçado, hoje não mais.
Segundo, comecei a identificar mais rapidamente o humor nas pequenas coisas do dia a dia. Uma placa com um erro de português engraçado, uma situação inusitada no supermercado, um comentário espontâneo de alguém. Meu radar pra essas coisas ficou mais afiado.
E o mais legal: essa busca por uma “conexão de humor” mais autêntica me ajudou a me conectar melhor com outras pessoas também. Quando você sabe o que te faz rir, fica mais fácil compartilhar isso e encontrar gente que tem um senso de humor parecido. Vira e mexe eu mando um vídeo ou um meme pra um amigo e ele responde “Cara, isso é muito a nossa cara!”. Essa sintonia não tem preço.
Então, essa foi minha jornada até agora com a “conexão de humor”. Não é nada revolucionário, mas é uma prática constante de autoconhecimento e de buscar leveza. E o resultado tem sido muito positivo: mais risadas, menos estresse e uma sensação boa de estar mais sintonizado comigo mesmo e com o que me faz bem. Se eu puder dar uma dica, é essa: experimente se observar, veja o que realmente te arranca aquela gargalhada sincera. Vale a pena!