Então, essa novela, “Será Isso Amor?”, né? Muita gente falando, e eu, curioso como sou, decidi dar uma espiada pra entender qual era a desses personagens todos que o pessoal tanto comentava. Não foi um estudo científico, longe disso, foi mais uma jornada de espectador mesmo, observando e tirando minhas próprias conclusões.

Primeiros Contatos e Impressões
Comecei, claro, pelo casal principal. Não tem como fugir. Eda Yıldız e Serkan Bolat. De cara, a Eda me pareceu aquela personagem cheia de energia, sabe? Espontânea, falante, com aquele jeito de quem não leva desaforo pra casa. Já o Serkan, no início, achei ele um baita dum arrogante, metódico ao extremo, o famoso “robô” que muita gente fala. Pensei: “ih, lá vem aquele clichê do CEO frio que vai ser derretido”. E, olha, não tava totalmente errado, mas a coisa foi se desenrolando.
Minha prática inicial foi tentar entender a motivação de cada um. Por que a Eda era assim? E o Serkan, qual a dele pra ser tão fechado? Fui assistindo os episódios, prestando atenção nos diálogos, nas reações. A Eda com aquela paixão pelas flores, o sonho de estudar fora. O Serkan com a pressão da empresa, os traumas do passado que iam aparecendo aos pouquinhos.
Aprofundando nos Coadjuvantes
Depois do impacto inicial do casal, comecei a reparar mais na galera que circulava em volta deles. É impressionante como os coadjuvantes dão tempero pra história, né?
- As amigas da Eda: Melo, Ceren e Fifi. Cada uma com um estilo bem diferente. A Melo, com aquele jeito meio avoado e romântico, às vezes me dava nos nervos com a ingenuidade, mas era engraçada. A Ceren, mais centrada, a advogada da turma. E a Fifi, toda misteriosa e independente. Fui tentando sacar a dinâmica delas, como uma apoiava a outra.
- A equipe da Art Life: O Engin, melhor amigo do Serkan, era o contraponto cômico e mais humano ali no começo. A Piril, toda certinha e profissional, formava uma dupla interessante com ele. Tinha também a Leyla, a Erdem… cada um com suas pequenas tramas.
- As famílias: Ah, as famílias! A tia da Eda, Ayfer, com aquela superproteção e o restaurante dela. E a mãe do Serkan, Aydan Bolat, que figura! No começo, detestei ela, achava uma megera. Mas aí fui vendo as camadas, os medos, as manias. É um processo, né? A gente vai conhecendo o personagem junto com a história.
O Processo de “Conhecer” Cada Um
Sabe como é, né? A gente vai assistindo e vai formando uma opinião. Teve personagem que eu gostei de cara, tipo a Melo, mesmo com as mancadas. Outros, como o Serkan e a Aydan, eu precisei de mais tempo pra “digerir” e entender as complexidades. Eu ia anotando mentalmente as atitudes, as falas que me chamavam atenção. Às vezes, um personagem fazia algo que me irritava profundamente, e eu pensava: “mas por que ele fez isso?”. Aí, episódios depois, vinha uma explicação, um flashback, e a gente começava a entender melhor.
Também percebi que minha percepção mudava conforme a história avançava. Personagens que eu achava secundários ganhavam mais destaque e eu passava a prestar mais atenção neles. O Ferit, por exemplo, no começo era só o noivo da Selin, mas depois ganhou uma história própria.

Uma coisa que fiz bastante foi observar as interações. Como a Eda lidava com a Aydan? Como o Serkan tratava o Engin? Essas relações dizem muito sobre cada um.
Conclusões da Minha “Investigação” Pessoal
No final das contas, o que eu percebi é que “Será Isso Amor?” tem uma gama bem variada de personagens, cada um com suas qualidades e defeitos bem humanos, mesmo dentro daquela roupagem de comédia romântica com seus exageros. O legal foi justamente ir descobrindo essas nuances.
Não teve segredo, foi sentar, assistir, prestar atenção e ir montando o quebra-cabeça de cada personalidade ali. Alguns a gente ama, outros a gente ama odiar, e tem aqueles que simplesmente nos fazem rir. E acho que essa é a graça da coisa toda quando a gente se propõe a “conhecer” os personagens de uma história. Foi uma boa distração e rendeu até umas boas risadas e, vá lá, umas reflexões sobre relações humanas no meio do caminho.