Comecei com a bagunça toda
Peguei aquelas coisinhas coloridas e sentei na frente da janela. Primeiro, abri a gaveta e juntei tudo que tinha: esmaltes novos, uns velhos, aquele top coat que quase acabou e até uma base velha que tava encostada. Minha mesa parecia loja de artesanato depois de terremoto.
Aí veio a parte divertida
Resolvi testar na minha unha do pé mesmo, porque se saísse feio ninguém ia ver. Passei a base com preguiça, deixei secar enquanto via um TikTok. Depois peguei o primeiro corpinho – um marrom escuro que parecia chocolate derretido. Passo um, manchou. Passo dois, ficou desigual. Até que no terceiro tentativa ficou mais ou menos.
Fiz assim:
- Mexi o vidrinho até minha mão cansar
- Abanei pra secar rápido
- Derrubei um pouco no chão (claro que derrubei!)
- Usei cotonete pra limpar a bagunça
Resultados horrorosos ou geniais?
Ao invés do tal inverno 2024 que todo mundo fala, minhas unhas pareciam ter caído na lama. Peguei outro vidro – azul escuro quase preto. Aí deu outra confusão: escorreu tudo pro lado da cutícula e parecia que eu tinha enfiado a mão em tinta de parede. Usei palito pra tirar o excesso e quase arranquei a unha junto!
Depois de mais uns fracassos:
- Tentei um vermelho vinho: manchou o dedo
- Um verde musgo: pareciam unhas de bruxa
- Até um grisalho: aí sim virou obra de arte do desastre
Minha descoberta
No fim das contas, descobri que a cor campeã foi o tal roxo berinjela que tava esquecido no fundo da caixa. Passou mais ou menos direto na primeira camada, não escorreu horrores e combinou com minha meia furada. Aprendi que:

- Cor escura finge melhor minhas mancadas
- Unha do pé perdoa mais erros
- Top coat velho racha feito desenho animado
Conclusão? Essas tendências de inverno são legais pra escolher nas prateleiras, mas na hora do vamo ver meu talento capenga brilha mais com cores escuras básicas. Ficou uma mistureba que minha avó chamaria de “coisa de maluca”, mas pelo menos tirei fotos pro Instagram antes de remover tudo com acetona. Até o gato espirrou quando abri o pote!