Po, hoje vou contar como fiz aquele vestido maneiro que fica mais curto na frente e comprido atrás. A ideia veio depois que vi uma foto aleatória na internet e pensei: “Caraca, preciso de um desses pra ir no churrasco da Dona Marta”.
Tá, e por onde comecei?
Primeiro, revirei o armário atrás de um tecido que não tivesse usando. Achei uns 2 metros de um jersey preto básico que tava encostado desde 2020 – aquele que comprei pra fazer calça e larguei no meio. Peguei a tesoura sem nem pensar muito. Medir? Jamais.
Aqui que a bagunça começou:
- Joguei o molde de um vestido velho em cima do tecido e contornei com giz de costura, mas só até a cintura.
- Daí pra frente, inventei: a parte da frente cortei reta, tipo mini mesmo – chuta ai uns 15 cm acima do joelho.
- Pro lado de trás, deixei o tecido cair até o chão e risquei um semicírculo gigante. Parecia uma toalha de mesa!
Na hora de costurar, percebi a cagada: o jersey virou tudo pro avesso sozinho enquanto eu passava a máquina. Tive que desmanchar três vezes, até que preguei a peça na mesa com fita crepe que nem louca. Quando fechei as laterais, a frente ficou levantando igual asa de morcego! Quase joguei tudo pela janela.
O milagre da gilete:
Depois de engolir um café com raiva, peguei um colar antigo da minha avó e amarrei nas laterais onde tava sobrando tecido. O peso puxou o vestido pra baixo nas costas direitinho! Recortei o excesso com estilete – nem usei tesoura mesmo. Ficou meio torto? Claro, mas é só dizer que é o estilo “destroy”.
Na hora de provar, descobri outro problema: como a frente é tão curta, qualquer vento vira show. Arranjei uma calça legging preta furada da gaveta e cortei as pernas fora. Virou uma espécie de bermuda-legging que ninguém vê, mas salva do vexame. Genial? Tô dizendo!
Resultado: Usei no churrasco e todo mundo perguntou onde comprei. Quando falei que fiz em casa com tecido velho e um colar quebrado, a Zefa até derrubou a linguiça da grelha. Melhor elogio? O cachorro do vizinho veio puxar o barranco de trás pensando que era brinquedo. Agora só falta alguém pisar no meu “vestido-toalha” pra virar piada eterna.
