Gente, vocês sabem como eu gosto de pesquisar coisas esquisitas de casa, né? Aí hoje eu resolvi enfrentar um probleminha que tava me enchendo o saco: ratos! Ou melhor, eu pensava que eram ratos… Mas descobri que era outra coisa. Vou contar tudinho como foi.

lemure rato

A Bagunça Começou

Numa manhã, tava na cozinha pra fazer meu cafezão. Abro o armário de farinhas e… que inferno! Saco aberto, raspinhas pelo chão, um furdunço só. Pensei: “Caramba, ratada clara aqui”. Peguei um saco novo, fechei direito. Só que no outro dia… a mesma porcaria! O saco violado de novo, comida espalhada. É mole? Tava ficando pistola.

Na Lata Velha

Lembrei que tinha uma ratoeira velha no fundo do quintal, aquele tipo com a mola que prende o bichano. Já tava toda enferrujada, a mola frouxa. Dava dó. Mas sem grana pra coisa nova, resolvi dar um jeito:

  • Esfreguei ela todinha com palha de aço, aquela que corta os dedo
  • Passei WD-40 na mola até ela voltar a pinicar de novo
  • Coloquei um pedaço de linguiça defumada, velha até, mas cheirosa

Posicionei ela ali onde a farinha tava sendo atacada. Pronto. Agora era só esperar. Tava na maior expectativa.

A Frustração Veio

Acordei no outro dia que nem um foguete. Corri pra cozinha. Mas não é que… nada? A ratoeira tava ali, armadinha, a linguiça sumida, e um rastro de miguilhas indo pro outro lado. O infeliz escapou e ainda roubou a isca! O nervoso foi na hora! “Como que esse danado é tão esperto?”, fiquei xingando sozinho.

O “Mistério” Desvendado

Decidi fazer coisa de filme. Peguei um banco, montei vigia ali no corredor. Apaguei a luz e fiquei na paciência. Horas… Mas aí, por volta de uma da matina, um barulho miudinho. Acendi a luz no susto. E qual não foi meu espanto?

lemure rato

No chão, perto do armário… não era um rato não. Era um gambázinho juvenil, todo pretinho, narizinho rosado! O bicho travesso tava tentando subir pra minha farinha de novo. Não aguentei, soltei uma risada. Que fofo! Mas claro, não podia deixar continuar.

A Solução Moleza

Pensei: “Como chutar um bicho desse pra fora?”. Perguntei num grupo vizinho e me deram a ideia:

  • Fechei a saída do quintal bem forte
  • Coloquei uma caixa de papelão gigante com um pano velho lá no fundo
  • Deixei na porta uns restos de frango frito num pratinho (sim, eu tô acima do peso)

No outro dia cedinho, óia só: gambazinho tava dormindo feito uma pedra dentro da caixa. Comi o resto todo? Claro! Tranquilão peguei a caixa, levei ele pra uma mata perto daqui. Soltei lá.

Conclusão Suada

Moral da história? Às vezes a gente erra feio de começo, né? Pensando em rato pesado, fúria, mas era só um gambá bebê sem mãe.

Aprendi que gambá jovem adora comer farinha sim (não sabia!), são bons em furar ratoeira velha e que frango frito é melhor que linguiça fedida pra pegar filhote. E que a solução mais fácil, a mais óbvia, foi abrir a porta pra ele ir embora. No stress.

lemure rato

Às vezes a gente complica atoa. Valeu pela história, né?

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here