Olha, vou te contar uma coisa sobre essa minha saga com blusas, porque parece que não sou só eu que passo por isso, né? Virou uma novela encontrar uma peça que seja minimamente decente sem ter que vender um rim ou passar raiva depois.

Blusas: como escolher o modelo certo? Veja dicas para não errar mais!

No começo, eu ia toda animada pras lojas. Entrava numa, olhava, mexia em tudo. Pegava uma blusa que parecia bonita no cabide, mas quando vestia… nossa! Ou o corte era esquisito, ou o tecido pinicava, ou simplesmente não tinha nada a ver com o que eu esperava. E olha que eu não sou de pedir muito, viu?

Depois de muito bater perna e me frustrar em loja física, pensei: vou tentar a internet! Que maravilha, pensei eu, ver tudo no conforto de casa. Doce ilusão. As fotos são sempre lindas, a modelo parece uma deusa, mas quando a encomenda chega… misericórdia. Já recebi blusa que parecia pano de chão tingido, outra que o tamanho G devia ser pra criança de 10 anos, e até uma que veio com um cheiro que só Jesus na causa.

Os problemas que a gente sempre encontra

Com o tempo, fui percebendo uns padrões nessa encrenca toda. Parece que as fábricas esquecem que quem vai usar a roupa é gente de verdade, com corpo de verdade. E aí a gente se depara com coisas tipo:

  • Tecido que encolhe três números depois da primeira lavagem. Você compra uma blusa, usa uma vez feliz da vida, lava, e quando vai usar de novo, virou um top cropped sem você pedir.
  • Costura que parece feita com linha de pipa. Dá dois espirros mais fortes e a blusa já começa a se desfazer.
  • Modelagem que não valoriza ninguém. Ou é um saco de batata, ou aperta onde não devia e sobra onde não precisava.
  • Transparência nível “revelação total” em blusas que não tinham essa proposta. Aí você tem que sair caçando uma segunda pele pra usar por baixo.

E o pior é a falta de padrão, sabe? Você compra uma M de uma marca que veste super bem. Aí você vai na mesma marca, compra outra M de modelo diferente, e parece que foi feita pra outra pessoa. É um Deus nos acuda pra acertar!

O que eu aprendi (ou tô aprendendo) nessa jornada

Depois de tanto perrengue e dinheiro jogado fora, comecei a ficar mais esperta. Não que eu tenha virado expert, longe disso, mas algumas coisas eu passei a observar mais.

Blusas: como escolher o modelo certo? Veja dicas para não errar mais!

Primeiro, eu aprendi a desconfiar de preço muito baixo e de tecido com cara de plástico. Aquelas blusinhas de R$19,90 que parecem um achado? Geralmente é dor de cabeça na certa. Comecei a pegar o tecido na mão, ler a etiqueta com calma. Algodão bom, viscose que presta, um linho quando o bolso permite… faz uma diferença danada na durabilidade e no caimento.

Outra coisa: parei de me iludir com modinha que só dura uma estação. Sabe aquela blusa super tendência que todo mundo tá usando? Daqui a três meses ninguém aguenta mais olhar pra cara dela. Passei a investir mais em peças básicas, com corte bom, que eu sei que vou usar por mais tempo e de várias formas diferentes. Menos é mais, né?

E quando gosto muito de uma peça mas o caimento não tá 100%, não tenho mais vergonha de levar na costureira. Um ajuste pequeno pode transformar uma blusa “mais ou menos” numa blusa perfeita pra você. Às vezes, compensa mais do que comprar outra nova.

Claro que ainda erro, ainda me decepciono. Encontrar blusa boa continua sendo um garimpo. Mas pelo menos hoje eu sinto que tenho um pouco mais de controle e não caio em qualquer cilada. É um aprendizado constante, essa vida de quem só quer uma blusinha decente pra chamar de sua.

No fim das contas, o que eu percebo é que essa indústria da moda rápida muitas vezes quer mais é que a gente compre muito e rápido, sem se preocupar se a roupa vai durar ou se vai vestir bem de verdade. Cabe a nós, consumidoras, ficarmos mais atentas e exigentes. Ou isso, ou a gente aprende a costurar as nossas próprias roupas, o que, pensando bem, não é má ideia!

Blusas: como escolher o modelo certo? Veja dicas para não errar mais!

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