Como descobri essa tal de body splash
Tava fuçando na loja de cosméticos semana passada, cansado daqueles hidratantes pesados que grudam na roupa. Eis que uma vendedora me empurra um frasco colorido gritando “experimenta esse refresquinho, amor!”. Paguei uns trocados só pra ela parar de encher meu saco.
Testando na prática
Cheguei em casa e já borrifei no braço. A primeira pancada:
- A pele ficou geladinha igual pepino da geladeira
- Cheiro de melancia doce que durou uns 15 minutos
- Zero óleo ou aquela viscosidade nojenta
No dia seguinte, resolvi arriscar no corpo todo depois do banho. Erro monumental. Quando suei no busão, o cheiro virou mistura de fruta estragada com álcool de posto. Parecia que tava carregando uma bombinha de carnaval na mochila.
O grande teste com meus amigos
Chamei o Zé (pele oleosa que parece frigideira) e a Carol (que tem pele seca igual papelão) pra fazerem teste cobaia. Resultado:
- Zé: Adorou! Disse que secou a oleosidade dele melhor que talco
- Carol: Surrou minha cara com a embalagem. A pele dela descascou feito tinta velha em dois dias
Aí fiz a burrice de passar na virilha antes da corrida. Só digo que coceira infernal me fez dançar no parque igual galo no meio do trânsito.
O que aprendi com essa bagaça
Depois dessa aventura, entendi que:
- Serve pra refrescar mas não hidrata nada
- Ótimo pra pele oleosa em dias normais
- Quem tem pele sensível: FUJA IGUAL DIABO DA CRUZ
- Áreas íntimas? Nem pensar, pelo amor de Deus
Hoje só uso quando tô com preguiça de usar creme ou pra dar uma disfarçada no chulé depois da academia. Mas pra valer mesmo? Só pra quem tem pele resistente e tá pouco se fodendo pro cheiro sumir rápido. Pra todo mundo? Nem a pau, tô bem mais esperto agora.
