Então, gente, hoje vou compartilhar com vocês uma pequena aventura artesanal que tive esses dias: resolvi fazer uns brincos de citrino. Eu adoro essa pedra, tem uma cor tão vibrante, né? E dizem que traz uma energia boa, sei lá, mal não faz.

Brincos de citrino (onde encontrar os seus?)

A Ideia e os Materiais

Tudo começou quando vi umas pedrinhas de citrino lapidadas, bem pequenas e delicadas, numa lojinha de artesanato. Na hora pensei: “isso aqui ia dar uns brincos lindos!”. Não sou nenhuma expert em joalheria, viu? Longe disso. Mas gosto de me aventurar, de meter a mão na massa.

Então, comprei as pedrinhas. Além delas, precisei de:

  • Fio de metal (peguei um folheado a ouro, pra combinar com o amarelo do citrino)
  • Anzóis de brinco (daqueles prontos já, também folheados)
  • Argolinhas pequenas (pra conectar tudo)
  • Alicates de bijuteria (um de bico redondo, um de bico chato e um de corte – esses são meus companheiros de guerra já)

Não tinha um plano super elaborado, fui mais na intuição mesmo. Queria algo simples, que destacasse a beleza da pedra.

Mão na Massa: A Confecção

Primeiro, peguei um pedacinho do fio de metal. A ideia era enrolar na parte de cima da pedrinha de citrino, fazendo uma espécie de “caminha” pra ela, e deixar uma alcinha pra prender o anzol. Parece fácil falando, né? Mas aí que o bicho pega às vezes.

Com o alicate de bico chato, segurei a ponta do fio e comecei a dar umas voltas em torno da parte superior da pedra. Tentei deixar bem justinho pra não escapar. O citrino que eu comprei era meio irregular, então tive que ir moldando o fio com cuidado pra acompanhar o formato. Deu um trabalhinho, confesso. A gente pensa que é só torcer e pronto, mas tem que ter uma certa firmeza e delicadeza ao mesmo tempo.

Brincos de citrino (onde encontrar os seus?)

Depois de dar umas três ou quatro voltas, usei o alicate de bico redondo pra fazer uma pequena argola na ponta do fio que sobrou. Essa argolinha é fundamental, é onde a gente vai prender o resto.

Feito isso no primeiro citrino, respirei fundo e parti pro segundo. O desafio é sempre fazer o par ficar o mais parecido possível. E olha, vou te dizer, é um exercício de paciência! Um fica um pouquinho mais apertado, o outro com a argolinha um tiquinho maior… mas fui ajustando, desmanchando um pedacinho aqui, refazendo ali.

Com as duas pedrinhas prontas e com suas alcinhas, peguei as argolinhas pequenas. Abri uma com cuidado, usando dois alicates (um pra segurar cada lado da abertura e torcer levemente, nunca puxando pra fora, senão deforma). Passei essa argolinha na alça que fiz no citrino e depois no buraquinho do anzol do brinco. Fechei a argolinha com o alicate, garantindo que ficou bem presa.

Repeti o processo com o outro brinco. Aí, coloquei os dois lado a lado pra ver o resultado. Sabe aquela olhadinha crítica? Pois é. Um fiozinho tava meio torto, fui lá e ajeitei com o alicate de bico chato bem devagarinho.

O Resultado Final

E não é que ficaram uma gracinha? Bem simples, como eu queria, mas com aquele charme do “feito à mão”. A cor do citrino com o dourado do fio ficou bem legal. Dá uma satisfação danada quando a gente termina uma coisinha assim, que saiu da nossa cabeça e das nossas mãos.

Brincos de citrino (onde encontrar os seus?)

Não é nada profissional, claro. Se um joalheiro olhasse, ia achar mil defeitos. Mas pra mim, que fiz com carinho e pra usar no dia a dia, tá perfeito. E o melhor é que cada vez que eu usar, vou lembrar dessa pequena jornada de criação. É isso, gente, às vezes a gente não precisa de muito pra se sentir realizado, né? Um par de pedrinhas, uns arames e um pouco de vontade já fazem a festa!

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