Olha, vou te contar minha história com essas tais de calças skinny. Eu demorei pra caramba pra sequer pensar em experimentar uma dessas.

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O Começo da Desconfiança

Lembro quando essa moda pegou forte. Eu via a moçada usando aquelas calças coladas nas pernas e pensava comigo: “Deus me livre, parece que vai estourar a qualquer momento”. Eu sempre fui do time da calça mais folgada, sabe? Jeans reto, de sarja, o importante era ter espaço pra se mexer, conforto em primeiro lugar.

Via meus sobrinhos, os filhos dos amigos, todo mundo com aquelas perninhas apertadas. Achava um negócio esquisito, pouco prático. Como é que o cara senta? E pra trabalhar? Não me parecia nem um pouco funcional.

A Tentativa e o aperto

Aí um dia, sei lá porquê, acho que foi de tanto ver, bateu uma curiosidade meio torta. Tava numa loja com minha mulher, comprando umas camisas, e vi uma arara só dessas skinny. Cutuquei uma, o tecido parecia meio elástico. Pensei: “ah, vou só provar, ver qual é a desgraça”.

Menino, que luta pra vestir aquilo. Puxa pra cá, ajeita pra lá. A calça simplesmente não queria subir. Quando finalmente consegui fechar o botão, parecia que minhas pernas estavam embaladas pra presente. Me olhei no espelho e não gostei do que vi. Marcava tudo, apertava demais na panturrilha. Uma sensação muito estranha, eu que sempre prezei por roupa larga.

  • Primeiro passo: dificuldade pra entrar.
  • Sensação: aperto, falta de mobilidade.
  • Visual no espelho: estranho, não me reconheci.

Saí do provador e minha mulher até falou: “Nossa, ficou diferente!”. Eu só conseguia pensar em como ia fazer pra tirar aquela geringonça. Devolvi pro vendedor na hora. Falei pra mim mesmo: “nunca mais”.

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A Reviravolta (ou nem tanto)

Passou um tempo, e a vida dá dessas voltas. Fui numa loja diferente, procurar um jeans pro dia a dia mesmo. O vendedor, muito insistente, me mostrou um modelo que ele chamava de ‘slim’, não era tããão agarrado quanto a skinny que eu tinha provado antes, mas era mais justa que as minhas calças normais.

Resolvi dar uma chance, mais por cansaço da insistência dele do que por vontade. E não é que essa vestiu melhor? Ainda era justa, mas o tecido tinha mais elastano, dava uma liberdade de movimento um pouco maior. Não era o conforto total das minhas calças retas, mas dava pra encarar.

Acabei levando. Usei algumas vezes, pra sair fim de semana, um jantarzinho. Fui me acostumando aos poucos. Descobri que com uma bota ficava até ajeitado, com uma camisa mais solta por cima disfarçava um pouco o ‘aperto’.

Hoje em dia? Confesso que tenho essa ‘slim’ e até uma outra skinny que comprei depois, num tecido bem mais mole. Não são as calças que mais uso, longe disso. No batente, no dia a dia, continuo firme com minhas calças mais confortáveis. Mas aprendi que a tal da skinny, ou algo parecido, tem seu momento. Não é mais aquele bicho de sete cabeças que eu imaginava lá no começo. Foi um processo meio na marra, mas acabei entendendo que dá pra usar, sim. Sem exageros, claro.

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