Minha saga com o chinelo rasteira da Moleca
Olha, vou te contar como é que foi parar um chinelo rasteira da Moleca aqui em casa. Sabe como é, né? A gente tá andando por aí, chinelo antigo no pé, já meio gasto, meio torto. O meu mesmo, um coitado que já tinha visto dias melhores, resolveu entregar os pontos bem na hora errada. Estava eu voltando da padaria, sacola numa mão, chave na outra, e PÁ! Arrebentou a tira. Fiquei ali, parado no meio da calçada, descalço de um pé só. Que situação.
Precisei resolver aquilo rápido. Entrei na primeira sapataria que vi pela frente, sem nem olhar muito a vitrine. Sabe quando você só quer um chinelo pra ontem? Era eu naquele dia. Fui entrando, olhando aquelas prateleiras cheias de coisa, sapato chique, tênis da moda… nada daquilo me interessava. Eu só queria um par de chinelos simples, pra poder voltar pra casa decentemente.
Aí, no meio de um monte de coisa, vi uns modelos da Moleca. Tinha uns coloridos, uns com brilho, mas eu queria o básico do básico. Achei um modelo rasteirinha, simples, cor neutra, acho que era um bege ou algo assim. Peguei na mão, olhei o material. Parecia ok, sabe? Nada demais, mas também não parecia que ia desmontar no primeiro quarteirão.
A hora da verdade: calçando e comprando
Pedi meu número pra vendedora, que veio rapidinho. Calcei ali mesmo, no meio da loja. Dei uns passinhos pra lá e pra cá. O importante:
- Era confortável? Sim, pro básico era.
- Machucava em algum lugar? Não, pareceu de boa.
- O preço? Ah, o preço era bom. Bem mais em conta que outras marcas que eu tinha visto por aí.
Pensei comigo: “Ah, quer saber? Vai ser esse mesmo”. Não tava com cabeça pra procurar mais. Paguei ali no caixa, tirei o chinelo novo da sacola, calcei e joguei o velho guerreiro arrebentado no lixo da loja mesmo. Saí de lá me sentindo outra pessoa, pelo menos com os dois pés calçados de novo.
E o dia a dia com ele?
Cheguei em casa e, sinceramente, nem pensei mais no chinelo. Ele ficou ali, pra usar em casa, pra ir na esquina, essas coisas. E olha, pra minha surpresa, o bichinho aguentou bem o tranco. Usei bastante, pra varrer o quintal, pra descer com o lixo, até pra dar uma volta no parque fim de semana quando a preguiça de pôr um tênis era maior.
Claro, não é nenhum calçado eterno. Depois de uns bons meses de uso intenso, a sola começou a ficar mais gasta, principalmente no calcanhar. A cor também já não era mais a mesma, deu uma desbotada. Mas assim, pelo preço que paguei e pelo tanto que usei, achei que valeu super a pena. Não é aquele chinelo pra você ir num casamento, óbvio. Mas pro batidão do dia a dia, praquela necessidade urgente como foi a minha, ele cumpriu o papel direitinho.
No fim, acabei comprando outro igual quando esse ficou muito acabadinho. É aquele tipo de coisa barata e funcional que resolve a vida. Não tem glamour, não tem tecnologia de ponta, é só um chinelo rasteira simples. E às vezes, é só disso que a gente precisa mesmo.
