Ontem resolvi repaginar meu blog e testar essa tal de cobalto que todo mundo fala. Peguei a paleta de cores velha, aquela com tons pastéis que pareciam leite estragado, e joguei no lixo virtual. Aí abri o Photoshop com o pé mesmo, quase quebrando o teclado.
O teste do caos cromático
- Primeiro espalhei amostras de azul-cobalto na página inicial
- Depois saí clicando igual louco nos botões pra ver se doía os olhos
- Quase desisti quando vi que meu formulário de contato parecia uma boate
Lembrei da velha lição da minha avó: “Cor berrante só funciona com espaço pra respirar”. Aí reduzi as áreas coloridas pra 30% do layout, deixando o resto branco gelo. Coloquei um botão de doação em cobalto puro – bingo! O clique aumentou 22% em duas horas.
A surpresa escondida
Quando escureceu, abri o site no celular no modo noturno. Puta que pariu! O azul brilhava feito neon, mas sem cegar. Testei em 7 telas diferentes, desde a TV velha do meu cunhado até o iPad da sobrinha. Em todos, o tom mantinha aquela vibe energética sem parecer golpe de marketing.
No fim, rabisquei num caderno de rascunho as regras que funcionaram:
- Só usar como cor de destaque (não encher linguiça)
- Combinar sempre com neutros pesados
- Jamais usar em textos longos – cansa igual subir ladeira
Resumo da ópera? Cobalto é como pimenta: pouquinho realça, muito estraga. Agora quando vejo site com azulzinho morto, já fico com coceira nos dedos pra botar um toque vibrante. Mas com moderação, hein?