Pois é, gente, hoje eu queria compartilhar uma daquelas minhas aventuras no mundo do consumo, uma que ficou marcada na memória: a tal da coleção Versace para Riachuelo. Quem aí lembra daquele rebuliço todo? Eu lembro bem demais, e decidi que era hora de botar no papel, ou melhor, aqui no blog, como foi essa minha saga.
Tudo começou com aquele burburinho, aquela conversa que não parava nas redes sociais e rodinhas de amigos. Versace, uma marca daquelas de passarela, ia lançar uma coleção com a Riachuelo. A promessa era ter um gostinho daquele luxo todo por um preço, digamos, mais pé no chão. Eu, que não sou de ferro e adoro uma boa história pra contar (e, vá lá, uma peça diferente no armário), pensei: “Por que não? Vou lá conferir qual é a dessa história”.
A Preparação e a Expectativa
Combinei com uma amiga, porque enfrentar multidão sozinha não dá, né? A gente já imaginava que ia ser uma muvuca, mas acho que subestimamos um pouco. Nosso plano era simples: chegar cedo, tentar olhar as peças com calma e, quem sabe, encontrar alguma coisinha que valesse o investimento e a confusão.
- Pesquisei umas fotos da coleção que tinham vazado antes, pra já ter uma ideia do que procurar.
- Defini um orçamento mental, pra não me empolgar demais e sair de lá com o cartão estourado.
- Preparamos o espírito para filas e empurra-empurra. Era quase uma expedição!
No dia do lançamento, lá fomos nós. A loja escolhida já estava com uma fila que dobrava a esquina antes mesmo de abrir. Primeiro sinal de que a coisa ia ser intensa. Mas já estávamos ali, então bora encarar!
Mergulhando no Olho do Furacão
Quando finalmente conseguimos entrar na área reservada para a coleção, minha nossa! Parecia que tinham soltado as feras. Gente pra todo lado, araras quase vazias em alguns pontos, um monte de cabides pelo chão. Era uma verdadeira caça ao tesouro, só que o tesouro eram vestidos estampados e acessórios dourados.
Minha tática foi tentar ir direto nas peças que eu tinha visto e gostado nas fotos. Mas, óbvio, muitas delas já tinham sumido ou só tinham em tamanhos que não me serviam. Era preciso ter agilidade e um pouco de sorte. Lembro de pegar um vestido que era a cara da Versace, com aquelas estampas barrocas. Bonito era, não vou negar. Mas aí vinha a análise mais crítica.
Passei a mão no tecido, olhei a costura, o acabamento. A qualidade era boa, sim, mas não era, assim, uma Brastemp, entende? Era uma qualidade condizente com o preço “de parceria”, mas a gente sempre cria aquela fantasia de que vai ser idêntico ao da loja de luxo, né? Pura ilusão.
Vi muita gente carregando pilhas de roupa, uma coisa meio desesperada. Minha amiga conseguiu achar uma blusa que ela curtiu bastante e levou. Eu, depois de muito garimpar, experimentar umas duas peças no meio daquele aperto, e pensar bastante, acabei não levando nada. Não que não tivesse peças interessantes, mas nada me “pegou” de um jeito que justificasse o preço e o esforço.
O que ficou dessa “prática” toda?
Sabe, no fim das contas, essa experiência da Versace para Riachuelo foi mais sobre a vivência do que sobre as compras em si. Me fez pensar muito sobre esse fenômeno das “fast fashion” com grifes. É legal? É. Dá acesso? Dá. Mas a gente precisa ir com o pé bem no chão.
Aprendi que é importante não se deixar levar só pelo nome na etiqueta. Tem que olhar, tocar, sentir se aquilo realmente vale a pena para você. Às vezes, o “glamour” prometido é mais uma jogada de marketing do que a realidade da peça que você leva pra casa.
Não me arrependo de ter ido, de jeito nenhum! Rendeu boas risadas e uma história curiosa pra contar. E me deixou mais esperta para as próximas colaborações que surgem por aí. Hoje em dia, antes de sair correndo, eu respiro fundo e penso: “Será mesmo?”. E vocês, tiveram alguma aventura parecida com essas coleções-cápsula? Me contem aí nos comentários como foi a experiência de vocês!
