Como Descobri Esse Coletivo de Sapatos

Tava vendo meus lucros minguando esses meses, sabe? A loja física de sapatos aqui tava virando um elefante branco. Fui catar ideias no grupo de WhatsApp dos lojistas e o Zé da sapataria do shopping soltou: “Irmão, junta a galera e faz um coletivo!”. Na hora pensei: “Coletivo o quê? Tá maluco?”. Mas resolvi investigar.

Coletivo de Sapatos: Como ter mais lucro? Aprenda dicas práticas com especialistas!

A Reunião Que Virou Jogo

Chamei três fornecedores pequenos que conheço da feira – o Carlos das botinas, a Marta das sandálias de couro e o Ricardo dos tênis. A gente se enfiou num boteco com caderno e caneta torta. Começamos rabiscando:

  • Problema 1: Comprava solado isolado, pagava frete caro pra cada um
  • Problema 2: Meu estoque lotado de modelo que não vende, enquanto a Marta tava sem o número 38
  • Problema 3: Ricardo sofrendo com couro encarecendo 30% do nada

Foi quando o garçom, ouvindo a confusão, deu a letra: “Meu cunhado faz isso com material de construção – compra junto, divide caminhão, estoca no mesmo galpão”. Iluminação! Largamos as cervas e fomos pro meu depósito medir espaço.

Colocando a Mão na Massa

Na semana seguinte, a gente fez o esquema piloto:

  1. Lista única de compras: Juntamos pedido de solado, palmilha e cadarço – 40% mais barato por comprar volume
  2. Rodízio de estoque: Eu fiquei com excedente da Marta, ela pegou meus saltos 35, Ricardo levou as caixas que sobravam aqui
  3. Feira compartilhada: Alugamos uma barraca na feira da cidade e botamos tudo junto, com cartaz “Coleção Coletiva”

Teve perrengue? Claro! No terceiro dia, o cliente queria sandália da Marta com cadarço do Ricardo e quase dá briga. Resolvemos na hora: quem vende paga 10% pro dono do produto. Simples.

O Que Mudou no Bolso

Depois de três meses nesse corre:

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  • Meu custo com estoque caiu tipo ladeira abaixo – tô pagando só 60% do aluguel do depósito
  • Lucro por unidade subiu, porque tô comprando matéria-prima quase no atacado
  • O mais maneiro? Quando o cliente compra um combo – tênis do Ricardo com meia da Marta – e a gente divide a grana

Não é mágica, não. Ainda discuto toda terça com a Marta sobre cores, e o Ricardo sempre atrasa as etiquetas. Mas no fim do mês, quando a gente soma tudo… putz, vale cada discussão! Aprendi na raça que sozinho você corre, mas em coletivo – principalmente de sapateiro – a chance de tropeçar é menor.

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