Como escolhi o vestido
Aqui nas minhas coisas antigas, achei um vestido curto floral que ganhei da minha irmã ano passado. Tava lá no fundo do armário, com a etiqueta ainda pendurada. Pensei: “Que desperdício, preciso usar isso logo!”. Mas confesso que fiquei perdida no começo – parece que florzinha minúscula só combina com boteco de praia, né?

A bagunça que eu fiz primeiro
Na pressa de segunda-feira, joguei ele com um moletom cinza surrado. MEU DEUS, parecia que tinha dormido na roupa! Até meu gato olhou torto. Depois tentei com uma blusa social branca saindo por baixo, mas aí sim virou fantasia de freira moderna. Quase desisti e doei pra caridade.
O que funcionou mesmo:
- Jaqueta jeans por cima: Essa salvou! Coloquei aquela jaqueta lavada que tá meio desbotada. De repente o vestido parou de parecer pijama e virou look de mercado. Botei uma sandália rasteira e pronto – em 5 minutos tava apresentável.
- Blazer surrado: Testei com aquele blazer bege que já tá com o cotovelo manchado. Combinou que nem arroz com feijão! Fechou pro trabalho quando botei uma sapatilha fechada.
- Acessório barato: Minha descoberta? Brinco grande colorido! Aqueles de feira de artesanato que custam 10 reais. Quando boto um verde-limão, até minhas colegas perguntam onde comprei o vestido.
A maior cagada (pra rir depois)
Ah, e tem a vez que quis ser chique com cinto de couro fino. O tal cinto escorregou pro meio da barriga no meio da padaria, e eu parecia uma salsicha sendo apertada! Até o padeiro riu quando ouviu o barulho do fivela batendo no chão. Moral da história: cinto fino com vestido soltinho é cilada pura.
Dica que ninguém fala
O segredo mesmo é o tênis velho de corrida! Quando to com preguiça, boto meu tênis rosa choque que já tá deformado. Fica um negócio meio “atleta desorientada”, mas confortável pra caramba. E sabe? Foi assim que recebi mais elogios – todo mundo adora coisa que parece improvisada mas tem personalidade.