Então, resolvi me aventurar com essa planta aí, a tal dália que chamam ‘de la lune’. Ouvi falar dela e fiquei curioso, sabe como é? A ideia de ter algo assim no jardim me pegou.
Primeiro passo foi achar o bulbo, o que já deu uma canseira. Rodei em uns cantos, perguntei pra um e pra outro. Finalmente achei um que parecia bom, meio feinho, mas promissor. Daí veio a parte de preparar o lugar. Cavei um buraco num canto que pega sol de manhã, mas nem tanto à tarde. A terra aqui não é lá essas coisas, então misturei um pouco de adubo que tinha, coisa simples mesmo, nada de frescura.
Mão na Massa
Plantar foi rápido. Coloquei o bulbo lá, cobri com terra, sem apertar muito. Dei uma regada boa pra assentar. E aí começou a espera. Todo dia eu ia lá dar uma olhada. No começo, nada. Só terra. A gente até pensa que não vai dar em nada, que o bulbo tava ruim.
Depois de umas semanas, começou a brotar. Uma folhinha aqui, outra ali. Fiquei animado! Fui regando com cuidado, sem encharcar. Tirei uns matinhos que insistiam em crescer junto. Teve uma época que uns bichinhos chatos apareceram, umas lesmas. Tive que catar na mão mesmo, maior nojo, mas faz parte.
- Regar com moderação.
- Tirar mato sempre que aparecer.
- Ficar de olho nas pragas.
A Surpresa Final
Demorou um bocado, viu? Mas valeu a pena. Um dia reparei nuns botõezinhos se formando. A ansiedade aumentou! E então, finalmente, abriu a primeira flor. Que espetáculo! Era uma cor clara, um branco meio creme, quase prateado. E o formato dela, toda cheia de pétalas, era demais.
O mais legal era de noite. Sério. Na luz da lua, a flor parecia que brilhava diferente. Aí entendi o porquê do nome ‘de la lune’. Não sei se era coisa da minha cabeça, mas parecia mágica. Ficava um tempão lá fora só admirando.
Deu trabalho? Deu. Precisei ter paciência? Muita. Mas ver aquela flor ali, que eu plantei e cuidei, foi uma satisfação enorme. É nessas pequenas coisas que a gente vê o resultado do esforço. Agora tô pensando qual vai ser a próxima aventura no jardim.
