Então, gente, hoje eu vim contar uma coisa que fiz recentemente. Sabe quando dá aquela vontade de mudar alguma coisa? Pois é, me bateu essa vontade e eu resolvi cortar a franja. Mas não foi qualquer franja não, inventei de fazer a tal da franja curta.
A ideia surgiu meio do nada. Tava vendo umas fotos, umas revistas, sei lá. Vi umas mulheres com franjinha curta e pensei “hmm, será?”. Eu nunca tinha tido franja tão curta assim, sempre fiquei mais no básico, franjão lateral, essas coisas. Mas deu a louca e decidi que era hora de arriscar.
A Decisão e o Salão
Fiquei uns dias matutando, olhando no espelho, puxando o cabelo pra frente pra simular. Uma hora cansei de pensar e falei pra mim mesma: “Ah, cabelo cresce, né? Se ficar ruim, é só esperar”. Aí tomei coragem.
Fui no salão de sempre, aquele que a gente já confia. Cheguei lá e falei pra cabeleireira o que eu queria. Ela até arregalou o olho um pouco, perguntou se eu tinha certeza mesmo. Eu falei que sim, com aquela cara de quem tá indo pra forca mas não quer demonstrar.
O Processo do Corte
Sentei na cadeira e começou o ritual. Lavou meu cabelo, aquela massagem gostosa no couro cabeludo que a gente adora. Depois veio a parte tensa: a tesoura.
- Primeiro ela separou a parte da frente do cabelo.
- Depois veio medindo, olhando, pensando.
- Aí começou o “pic pic pic” da tesoura.
Eu fiquei quieta, só olhando pelo espelho. Deu aquele friozinho na barriga, sabe? Cada mecha que caía era um “ai meu Deus”. Ela foi cortando aos poucos, perguntando se estava bom o comprimento. Na hora a gente fica meio perdida, né? Molhado o cabelo engana muito.
O Resultado e a Adaptação
Quando ela terminou de cortar e começou a secar, meu coração acelerou. Ela foi modelando a franja com a escova e o secador. Aí veio a hora da verdade: ela virou a cadeira pra eu me ver direito.
Choque! Foi a primeira reação. Gente, ficou curta mesmo! Bem acima da sobrancelha. Levei uns segundos pra processar. Achei estranho no começo, não vou mentir. Parecia outra pessoa no espelho.
Saí do salão meio ressabiada. No caminho pra casa, ficava me olhando no reflexo das vitrines. Cheguei em casa, meu marido olhou, riu e falou “ficou diferente!”.
Os primeiros dias foram de aprendizado. Tive que aprender a arrumar a dita cuja. Acordava com ela toda despenteada, cada fio pra um lado. Usei secador, chapinha (com cuidado pra não queimar a testa!), pomada… um monte de coisa.
Mas quer saber? Depois de uns dias, comecei a me acostumar. E não é que eu gostei do negócio? Deu um ar mais moderninho, diferente. Recebi elogios, o pessoal falou que combinou.
Agora já faz um tempinho. A franja já cresceu um pouco, mas ainda tá curta. A manutenção dá um trabalhinho, tem que cortar com mais frequência pra manter o comprimento. Mas valeu a pena a experiência. Deu uma renovada no visual e na autoestima também. Às vezes, sair da zona de conforto faz bem, né?
