Aqui vai meu registro de hoje sobre como cuidei do meu relógio de quartzo em casa, tudo na base do “fazendo e aprendendo”:
O meu velho relógio de pulso tava meio judiado, sabe? O ponteiro dos segundos pulava de dois em dois, e a tampa traseira acumulava uma sujeira que só vendo. Peguei ele hoje depois do café e pensei: “Chega, vou dar um trato nesse troço antes que vire sucata”.
A Bagunça Inicial
Primeiro, espalhei um pano limpo na mesa da cozinha pra não perder peça. Arrumar relógio é igual montar Lego – se uma pecinha voa, acabou. Separei umas ferramentas básicas:
- Palito de dente (sim, o da feira mesmo)
- Pincel velho de maquiagem da minha mulher
- Lencinho umedecido
- Pilha nova comprada na vendinha
Mão na Massa
Virei o relógio com a cara pra baixo. A tampa traseira era daquelas de pressionar. Usei a unha (e quase quebrei) até ouvir um “click” satisfatório. CUIDADO! A porcaria da tampa saiu voando feito mosca! Depois de achar ela embaixo da geladeira, vi o interior: uma pilha redondinha cheia de um negócio verde horroroso vazando.
Limpeza Braçal:
- Peguei o palito e raspei suavemente os contatos de metal. Aquele verde grudento saiu igual meleca de nariz ressecada.
- Com o pincel, varri os cantinhos onde tinha poeira acumulada. Parecia farelo de biscoito!
- Passei o lencinho umedecido na carcaça interna toda – só um passadinha rápido pra não molhar demais.
A Troca da Pilha
Aqui foi o terror. A pilha velha tava presa com uma argolinha de metal. Usei o alicate de unha pra puxar a bendita pra cima. Saiu tão rápido que quase engoli o parafuso! Coloquei a pilha nova com o lado “+” pra cima (fiquei 5 minutos comparando com a velha pra ter certeza). Empurrei a argola de volta até prender firme. O segredo é fazer força igual pra fechar zíper de calça jeans apertada.
Fechando a Obra
Na hora de colocar a tampa traseira, quase chorei. Fiz força com o polegar até os dedos ficarem brancos. Deu um “CLONC” que ecoou na cozinha toda! Virlei o relógio e… milagre! Os ponteiros voltaram a se mover suavemente, sem pulos. Ajustei a hora usando o celular – errei duas vezes antes de acertar os minutos.
Pronto! Agora o velho guerreiro tá zerado na minha mão. Não precisei de manual chato nem de oficina cara. Importantíssimo: se o seu relógio for daqueles à prova d’água ou caríssimo, NÃO FAÇA ISSO EM CASA. Leve pra quem entende. Mas pra relógio simples de dia a dia? Manda bala!
Espero que ajude quem tá com o relógio morrendo na gaveta como o meu tava. Qualquer coisa, me mandem foto da pilha pra eu ajudar a identificar o lado positivo!
