E aí, pessoal. Hoje vou contar um pouco da minha saga montando um negócio aqui em casa, que eu chamo carinhosamente de meu “seve”. Na verdade, a ideia era simples: ter um lugar central pra guardar minhas tralhas digitais, principalmente filmes e séries, e poder acessar de qualquer canto da casa sem ficar naquela trabalheira de conectar HD externo ou pendrive na TV.

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O Começo da Empreitada

Tudo começou porque minha paciência com pendrives acabou. Sério. Toda vez era um processo: achar o arquivo no computador, copiar pro pendrive, tirar o pendrive com segurança (às vezes nem isso), espetar na TV, navegar pelas pastas… um saco. Eu já tinha um computador antigo aqui, encostado, pegando poeira. Pensei: “por que não transformar esse trambolho em algo útil?”.

Então, mãos à obra. Separei o PC velho, um processador que ainda dava pro gasto pra tarefas básicas, um pouco de memória RAM e um HD de uns 2 terabytes que eu tinha comprado numa promoção e nunca tinha usado direito. A primeira coisa foi limpar o gabinete por dentro, tirar teia de aranha e tudo mais. Coisa básica.

Instalando e Configurando

Decidi colocar um sistema operacional leve. Pensei em várias opções, mas acabei escolhendo uma distribuição Linux focada em servidor, daquelas sem muita frescura gráfica. Baixei a imagem, gravei num pendrive (olha ele aí de novo, mas pra um bom propósito!) e comecei a instalação.

Olha, não foi tão direto quanto eu esperava. Deu uns probleminhas no reconhecimento do HD na hora de particionar. Tive que reiniciar o processo umas duas vezes, fuçar nas configurações da BIOS. Aquela coisa de “tentativa e erro” que a gente que gosta de mexer com essas coisas já conhece bem. Mas depois de quebrar um pouco a cabeça, o sistema subiu.

Com o sistema instalado, a próxima etapa foi configurar a rede. Conectei o cabo, defini um IP fixo pra ele na minha rede doméstica, pra facilitar o acesso depois. Testei a conexão, pinguei daqui pra lá, beleza, o “seve” estava online na rede local.

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O Software do “Seve”

Aí veio a parte de instalar os programas que iam fazer a mágica acontecer. Eu queria duas coisas principais:

  • Compartilhar arquivos normais na rede (tipo uma pasta compartilhada).
  • Um servidor de mídia pra organizar os vídeos e transmitir pra TV, celular, etc.

Pra compartilhar arquivos, fui no básico: configurei o Samba. É meio chatinho de configurar os arquivos de texto dele, permissões e tal, mas seguindo uns exemplos na internet, deu certo. Criei uma pasta pública e outra só pra mim.

Pro servidor de mídia, instalei o Jellyfin. Já tinha ouvido falar bem, e é software livre, o que eu acho legal. A instalação foi até mais tranquila que o Samba. Segui o guia deles, configurei as pastas onde estavam meus filmes e músicas.

Transferindo a Tralha e Testando

Aí veio a parte demorada: copiar tudo pro “seve”. Eram centenas de gigabytes. Deixei o computador ligado copiando durante a noite toda. No dia seguinte, fui finalmente testar.

Liguei a TV da sala, procurei por servidores de mídia na rede e… nada. Deu aquela frustração inicial. Pensei: “onde foi que eu errei?”. Voltei pro computador, comecei a verificar tudo: o serviço do Jellyfin estava rodando? Sim. A rede estava ok? Sim. O compartilhamento Samba estava acessível de outro computador? Sim.

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Depois de muito fuçar, descobri o problema: o firewall do Linux estava bloqueando as portas que o Jellyfin usa pra ser descoberto na rede. Tive que adicionar umas regras pra liberar essas portas. Reiniciei o serviço e… finalmente! A TV encontrou o servidor. Naveguei pelas capas dos filmes, tudo bonitinho. Dei play num vídeo e rodou liso.

Testei no celular também, pelo aplicativo do Jellyfin, e funcionou perfeitamente. Que alívio!

Conclusão da Jornada

No fim das contas, essa trabalheira toda valeu a pena. Foi um projeto divertido de fim de semana, aprendi umas coisas novas sobre redes e Linux, e o principal: resolvi meu problema com os pendrives. Agora é só jogar o arquivo na pasta compartilhada do “seve” e assistir de boa em qualquer dispositivo aqui em casa.

Às vezes a gente se mete nessas coisas mais pelo prazer de montar, de ver funcionando, do que pela necessidade extrema. É bom ter nosso próprio cantinho digital organizado, nosso “seve” caseiro. Deu trabalho, deu uns tropeços, mas a satisfação de fazer funcionar com as próprias mãos é grande. É isso aí, mais uma experiência pra conta!

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