Então, galera, decidi mergulhar de cabeça nessa missão de achar o perfume perfeito da Prada pra presentear. Comecei naquele desespero total, porque não manjava nada de perfumes caros. Primeiro, fui fuçar na internet os tipos de Prada Paradoxe, mas só me confundiu mais ainda. Tinha uns frascos rosas, outros dourados, cada site falava uma coisa diferente.

A hora da verdade na loja
Resolvi ir na loja de departamentos mais chique da cidade. Cheguei lá e a vendedora veio com todo aquele papo de notas de saída e fundo. Falei na lata: “Moça, tô perdido, só quero um cheiro bom que não deixa enjoado”. Ela me passou uns três testadores:
- Borrifou aquele Paradoxe Intense no meu pulso – fedorento demais, parecia baunilha queimada
- Experimentei o Paradoxe Leau – fraquíssimo, sumiu em 10 minutos
- O original tinha cheiro de jasmim com açúcar queimado, meio esquisito
Aí me lembrei que presente tem que agradar os outros, não a gente. Chamei meu irmão pra servir de cobaia. Borrifei os três nele e fiquei cheirando a cada meia hora. Até meu tio que passou pelo shopping opinou: “Esse rosa é coisa de velha, leva o dourado”.
O golpe do valor
Quando fui pagar, quase caí pra trás: R$ 1.200 no frasco maior. Aí lembrei da dica da minha tia e fui direto pro free shop do aeroporto. Mesmo frasco por R$ 700! Mas ainda assim, fiquei pensando se valia a pena dar um presente que custa metade do meu salário.
No fim, comprei o original e ainda peguei uma miniatura grátis. Só que quando dei pra minha namorada, ela fez cara esquisita: “Amor, muito obrigada… mas esse cheiro me lembra a avó que morreu de câncer”. Moral da história: perfume é igual cueca, cada um tem que escolher o seu.