Oi pessoal! Hoje eu quero contar pra vocês uma experiência que tive um tempo atrás com um tal de “relógio Piaget”. Não é bem uma marca famosa, viu? É mais uma ideia que eu acabei adaptando aqui em casa.

Como escolher seu relógio Piaget perfeito? Dicas práticas para acertar na sua compra.

A necessidade surgiu…

Tudo começou porque meu sobrinho estava com uma dificuldade danada pra entender as horas. Sabe criança pequena, né? Falar “daqui a uma hora” ou “às 3 da tarde” era grego pra ele. O relógio normal de ponteiro, então? Nossa, nem se fala. Ficava olhando aqueles números e ponteiros e nada fazia sentido na cabecinha dele. Eu via a frustração, e confesso que eu também já estava ficando meio sem saber o que fazer.

A ideia do “Relógio Piaget”

Aí, fuçando umas coisas sobre desenvolvimento infantil – coisa de tia curiosa mesmo – esbarrei numas ideias do Piaget sobre como as crianças aprendem de forma concreta. Pensei: “E se eu fizesse um relógio diferente?”. Não um relógio de verdade, com mecanismo e tudo, mas algo visual, que ligasse o tempo às atividades do dia a dia dele. Foi aí que nasceu meu “relógio Piaget” caseiro.

Mão na Massa: Como eu fiz

Peguei uma cartolina grande, daquelas bem coloridas. Desenhei um círculo bem grande, como se fosse um relógio mesmo. Mas em vez de botar só os números, eu dividi o dia em partes:

  • Manhã: Desenhei um sol nascendo, uma xícara de café (o café da manhã dele) e um brinquedo (hora de brincar).
  • Meio-dia/Almoço: Coloquei um pratinho de comida.
  • Tarde: Desenhei um livrinho (hora da soneca ou leitura), mais brinquedos e depois um parquinho (hora de ir pra pracinha).
  • Fim de Tarde/Noite: Desenhei um chuveiro (banho), a lua aparecendo, outro pratinho (jantar) e uma cama (hora de dormir).

Não usei números de horas exatas no começo. Fiz um ponteiro simples, também de cartolina, preso no meio com um colchete (aqueles de pasta, sabe?), pra poder girar. A ideia era mover o ponteiro para a atividade que estava acontecendo ou que ia acontecer em breve.

Usando no dia a dia

No começo foi engraçado. Eu mostrava: “Olha, agora o ponteiro tá no desenho do café da manhã! Vamos comer?”. Ele achava divertido. Quando íamos sair, eu girava o ponteiro pro desenho do parquinho e falava: “Daqui a pouco, quando o ponteiro chegar aqui, a gente vai pra pracinha!”.

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Não foi mágico de um dia pro outro, claro. Às vezes ele esquecia, às vezes queria adiantar o ponteiro pra hora de brincar logo. Mas aos poucos, ele começou a pegar a sequência das coisas. Ele mesmo ia lá no “relógio” pra ver o que vinha depois. Começou a entender que o dia tem uma ordem, que uma coisa vem depois da outra. Isso foi o mais legal!

Depois de um tempo, quando ele já estava mais ligado nessa rotina visual, eu comecei a introduzir uns números chave, tipo o 12 do meio-dia perto do desenho do almoço, o 6 da tarde perto do banho. Mas bem devagar, sem pressão.

O que eu percebi com isso tudo

Olha, essa invenção caseira, meu “relógio Piaget”, ajudou bastante. Não ensinou ele a ver as horas no relógio digital do microondas instantaneamente, mas deu pra ele uma noção muito melhor da passagem do tempo e da sequência das atividades diárias. Diminuiu a ansiedade dele sobre “quando” as coisas iam acontecer.

Pra mim, foi uma lição também. Às vezes a gente quer que a criança aprenda do nosso jeito, com a nossa lógica de adulto. Mas parar pra pensar em como eles pensam e criar algo concreto, visual, fez toda a diferença. Foi simples, feito com material barato, mas o resultado foi muito bacana.

Então fica a dica aí pra quem tá passando por isso. Às vezes, uma solução mais visual e ligada à rotina da criança funciona melhor que o método tradicional. Pelo menos aqui em casa, funcionou!

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