Olha, vou te contar minha história com esse tal de AP Royal Oak. Não é uma história de luxo e glamour não, viu? É mais sobre a jornada, os perrengues e o que a gente aprende no caminho.

Tudo começou anos atrás. Eu via esse relógio em tudo quanto é lugar, revista, internet, no pulso de gente famosa. Achava o desenho dele diferente, aquele formato de oito lados, os parafusos aparecendo. Coisa fina, né? Ficou na minha cabeça. Queria ter um dia. Era mais um símbolo, sabe? De ter chegado lá, de ter vencido.
A Realidade Bateu na Porta
Aí beleza, comecei a pesquisar mais a fundo. Preço? Esquece. Uma fortuna. Na época, totalmente fora da minha realidade. Mas sou teimoso. Pensei: “Vou juntar, uma hora vai dar”. Comecei a economizar daqui, cortar dali, fazer uns trabalhos extras no fim de semana. Deixei de fazer muita coisa que gostava pra guardar dinheiro.
Depois de um tempo, consegui juntar uma grana que eu achava que dava. Me senti o máximo, né? Fui todo confiante procurar uma loja, um vendedor autorizado. Cheguei lá, lugar chique pra caramba. Fui atendido, falei que queria ver o Royal Oak.
Aí veio o balde de água fria. O vendedor, muito educado até, me explicou:
- Não tinha relógio ali pra vender na hora.
- Tinha uma fila de espera GIGANTE.
- Precisava ter histórico de compra na loja pra ter alguma chance.
- Mesmo assim, sem garantia nenhuma.
Saí de lá me sentindo um idiota. Todo aquele esforço pra nada? Parecia piada. Descobri que o negócio era muito mais complicado do que eu imaginava. O preço na loja era uma coisa, mas pra conseguir um, o caminho era outro, bem mais difícil e caro se fosse procurar por fora.

Mudança de Rota
Fiquei frustrado pra caramba. Pensei em procurar um usado, mas os preços eram absurdos, mais caros que o novo na loja! Coisa de louco. Desisti? Na hora, quase. Mas continuei pesquisando, entrei em fóruns, conversei com gente que entendia do assunto.
Nesse meio tempo, a vida deu umas reviravoltas. Problemas no trabalho, umas questões de família… Aquele dinheiro que eu tinha juntado com tanto sacrifício acabou tendo outro destino, bem mais importante. Precisei usar pra resolver essas coisas urgentes.
E o relógio? Virou uma lembrança distante. Engraçado como as prioridades mudam, né? Hoje, olhando pra trás, vejo que foi melhor assim. Aquele relógio era um sonho, mas um sonho que talvez não fosse pra mim naquele momento, ou talvez nunca seja.
Aprendi que essa busca toda me ensinou mais sobre mim mesmo, sobre ter paciência (ou a falta dela), sobre lidar com frustração e, principalmente, sobre o que realmente importa. Não tô dizendo que desisti pra sempre, quem sabe um dia? Mas hoje, minha cabeça tá em outro lugar. Aquele perrengue todo pra talvez ter um relógio… sinceramente? Acho que não vale a pena pra mim. A vida tem outras coisas mais legais pra correr atrás.
Então é isso. Essa foi minha “prática” com o AP Royal Oak. Não tenho o relógio no pulso, mas tenho a história pra contar. E quer saber? Às vezes, a história vale mais.
