A ideia veio assim

Uns dias atrás, um mano meu chegou todo animado, com um relógio que o avô dele deixou. Era um tal de Patek Philippe, desses caríssimos. Ele tava pirando, achando que tinha caído numa mina de ouro. Mas eu, desconfiado? Sempre! Falei na hora: “Cara, será que esse trem é original mesmo? Vamos ver isso direito antes de você se iludir”. Aí me bateu a vontade de testar na prática como se faz pra descobrir, de verdade.

Como saber se um relógio Philippe Patek original é verdadeiro descubra 3 passos

Pondo a mão na massa

Peguei o relógio na mão pra começar a espiada. Primeiro, senti o peso dele. Tinha lido que relógio original desses é pesadão, sabe? Por causa do material bom. Esse aí parecia… normal. Desconfiei na hora. Depois, encanei com o mostrador, aquela cara do relógio. Fiquei colado, quase com a lente de aumento, tentando ver as letrinhas e os detalhes. Em relógio original, tudo é perfeito, nada tá torto ou mal feito. Tive que virar o relógio de um lado pro outro, contra a luz, quase fico vesgo. Tinha umas coisinhas meio esquisitas no logo. Ah, e o engraving (aquelas gravações) na parte de trás? Parecia feito com vela e faca, muito rústico! Original não é assim, é tudo na máquina, lisinho e preciso. Até a coroa (aquele botão pra dar corda e mexer nas horas) tava meio mole, frouxa, coisa que nunca vi em original.

O pulo do gato: Olhando as tripas!

Aí veio a parte que mais tremi. Fui destrinchar o relógio pra ver o movimento, o coração dele. Precisei de uma ferramenta especial, aquele negócio minúsculo pra abrir a tampa traseira, foi um sufoco! Na hora que abri, meu coração quase parou. Olha, não sou expert, mas até eu vi a diferença. O movimento de um Patek original é uma obra de arte. Tudo brilha, peças pequeninas, muito detalhe, parecem feito por fada! O que tava ali dentro? Um movimento simples, genérico, parecia aqueles de relógio barato de camelô. Nada daquelas peças todas gravadas ou do acabamento impecável que você vê na internet em relógio verdadeiro. Faltava tudo que faz um Patek ser Patek por dentro.

O Teste Final (que nem precisei fazer direito)

Já tava quase certo, mas fui atrás da tal documentação e do número de série. Meu amigo não achou nada, só o relógio solto. Tentei entrar no site oficial pra ver, mas nossa, o esquema de verificar é um parto! Precisa de um monte de informação específica que só o dono original ou uma loja autorizada consegue confirmar direito. O número que tava gravado no relógio? Pesquisei por cima na internet, mais pra tirar onda mesmo, e não batia com nada de Patek. Nem chegou a ser um passo completo esse, porque os dois primeiros já tinham me dado a resposta.

Fechando a parada com o veredito

Juntei tudo o que vi: peso meio estranho, detalhes no mostrador não muito perfeitos, engraving na tampa traseira feito nas coxa, coroa toda bamba, e principalmente, o movimento lá dentro que era qualquer coisa menos exclusivo. Pra completar, número de série sem documentação e fora dos padrões da marca. Te falei na lata pro meu amigo: “Mermão, sinto muito… mas isso aí não é original não.” A cara dele caiu, deu uma pena. Mas depois agradeceu, porque era melhor saber a verdade antes de tentar vender ou se gabar por aí.

Foi triste pra ele, mas pra mim? Aprendi demais botando a mão na massa e seguindo esses passos. Agora se alguém me mostrar um, já fico de olho em peso, no acabamento fino, e principalmente no coração do negócio. Se não tiver aquela beleza e complexidade toda lá dentro, pode esquecer, não é Philippe Patek original!

Como saber se um relógio Philippe Patek original é verdadeiro descubra 3 passos

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here