Eu queria mudar a cara da minha sala e resolvi apostar no azul porque é uma cor que traz muita paz. Primeiro fui até a loja de tintas, mas quase fiquei maluco com tantas opções – tinha azul bebê, turquesa, royal, cobalto e mais uns quinze tipos que nem sabia o nome!

Como eu comecei a testar
Comprei quatro potinhos pequenos de tons diferentes: um bem clarinho pra parede, um azul meio esverdeado pros detalhes, um mais escuro tipo marinho e um vibrante quase azul petróleo. Chegando em casa, passei cada cor num pedacinho da parede perto da janela e fiquei vendo como mudava durante o dia. O azul turquesa ficava lindo de manhã, mas a tarde parecia desbotado – isso eu não esperava!
A fase da bagunça criativa
Arrisquei fazer uns testes loucos:
- Pintei o rodapé com o tom mais escuro que comprei
- Usei a parede principal com o azul clarinho
- Os nichos prateleira pegaram o tom médio esverdeado
Quando terminei, achei que tinha feito uma salada mista! Mas depois de dois dias acostumando, os tons começaram a conversar entre si. A dica que salva é usar no máximo três tons diferentes num mesmo ambiente, senão fica poluído.
Acertos e vacilos
Descobri que:
- Textura faz diferença: o mesmo azul royal parece outro tom no matelassê do sofá
- Luz artificial distorce tudo: minha lâmpada amarela deixou o azul marinho meio roxo
- Plantas salvam: umas folhagens verdes equilibram quando os azuis ficam frios demais
No final, o erro foi ter medo de usar o tom mais escuro no teto – ficou show! Mas quase morri de dor nas costas pintando lá em cima…

Olhando pra trás
Se fosse começar de novo, começaria pelos tecidos antes das paredes. É muito mais fácil trocar uma cortina do que retintar parede! Agora o canto azul da sala é meu lugar favorito pra ler, e cada tom conta uma história diferente conforme a hora do dia.