Como eu quase me ferroi comprando meu primeiro Hublot
Pois é, galera. Ano passado decidi que ia comprar um relógio top de linha pra comemorar uma promoção no trampo. Na hora lembrei da Hublot e pensei: “é isso aí, vou arrasar com um desses”. Só que não foi tão simples quanto eu imaginava.
Na primeira tentativa, fui igual criança em loja de doce. Cheguei numa loja chique do shopping, vi aquele Big Bang todo brilhante e já tava com a mão no cartão. O vendedor veio com um papo super convincente, dizendo que era última peça e desconto exclusivo. Quase caí nessa! Por sorte, meu amigo que manja de relógio me mandou um zap na hora: “Para tudo, idiota! Tá vendo o serial number ali? Não bate com os documentos.” Aí descobri que o malandro tava tentando me empurrar um relógio sem garantia oficial.
A confusão dos modelos
Depois dessa, fiquei paranóico. Passei três semanas pesquisando modelo por modelo. Todo dia eu mudava de ideia: um dia queria o Classic Fusion, no outro tava vidrado no Spirit of Big Bang. Até que marcando com um vendedor autorizado, ele soltou a real: “Cara, pra primeiro Hublot masculino, vai no básico que não tem erro”. Aí ele mostrou como o mecanismo do Big Bang é mais fácil de manter e as pulseiras intercambiáveis são úteis pra caramba.
E não é que meu próprio pulso me pregou uma peça? Testei o Classic Fusion de 42mm e achei perfeito na loja. Só que quando chegou em casa, com a luz natural, parecia uma moeda de brinquedo no meu braço. Tive que voltar lá e trocar pelo de 45mm. O vendedor ainda zoou: “Por isso que a gente insiste pro cliente passar um dia inteiro com o relógio antes de decidir”.
Lição mais valiosa que o próprio relógio
Depois dessa novela toda, separei as 3 dicas que salvariam qualquer iniciante:
- Papelada antes de tudo – Pede pra ver certificado, garantia e caixa original ANTES de sequer olhar pro relógio
- Não escolhe modelo pelo hype – Testa na pele como ele fica no dia a dia, não só 5 minutos na loja
- Autorizado ou nada – Se a loja não tá na listagem oficial da Hublot, corre que é cilada
No fim, gastei quase seis meses nesse processo todo. Mas quando finalmente coloquei meu Big Bang 45mm azul no pulso, com todos os documentos certinhos, valeu cada segundo da espera. Melhor ainda: o vendedor virou meu amigo e até hoje me manda dicas de manutenção. Como ele mesmo disse: “Hublot não é relógio, é compromisso pra vida toda”.
